Oi vende participação na GlobeNet para BTG Pactual YS
Valor do negócio foi estimado em R$ 1,745 bilhão e envolve a venda de fatia na Brasil Telecom Cabos Submarinos e suas subsidiárias
A Oi fechou na sexta-feira, em conjunto com sua controlada BRT Serviços de Internet, um contrato com BTG Pactual YS Empreendimentos e Participações pelo qual se comprometeu a transferir para a empresa a totalidade de sua participação societária na Brasil Telecom Cabos Submarinos e suas subsidiárias, localizadas na Venezuela, Colômbia, Ilhas Bermudas e Estados Unidos, denominadas conjuntamente GlobeNet. O valor do negócio é de 1,745 bilhão de reais e está sujeito a determinados ajustes previstos contratualmente.
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Segundo fato relevante divulgado nesta segunda-feira pela empresa, a transação inclui a transferência de um sistema de cabos submarinos de fibra ótica de 22.500 km detido pela GlobeNet, composto por dois anéis de cabos submarinos protegidos, interligando pontos de conexão entre Estados Unidos, Ilhas Bermudas, Colômbia, Venezuela e Brasil. Integram ainda o negócio o fornecimento de capacidade pela GlobeNet para a Oi e suas controladas, diretas ou indiretas, por meio de contrato de longo prazo com volume de capacidade e preço garantidos.
A transação está sujeita ao implemento de condições, incluindo a necessária aprovação dos órgãos reguladores e autoridades de defesa da concorrência nas diferentes jurisdições em que a GlobeNet atua.
O BTG Pactual YS Empreendimentos e Participações é controlado pelo BTG Pactual Infraestrutura II Fundo de Investimento em Participações.
Reestruturação – Também nesta segunda-feira, a Oi anunciou a venda de sua participação em cessão comercial de mais de 2 mil torres de telecomunicações à SBA Torres Brasil, unidade da SBA Communications Corp, por 686,72 milhões de reais. Segundo a Oi, a transação otimizará recursos e transferirá custos de operação e manutenção dos ativos para a SBA. O acordo prevê a locação de espaço nas torres por meio de contrato de longo prazo.
A implementação do acordo envolvendo as torres “está sujeita ao cumprimento de condição precedente prevista em contrato para o fechamento, relativa à aprovação da operação pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações)”, informou a Oi.
(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)