Oi lança 4G no Rio e anuncia investimentos de R$ 1 bi na nova rede
Segundo João Rezende, da Anatel, agência autorizará exploração da rede em 16 de outubro
O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, informou que assinará os contratos da licitação de 4G, autorizando a exploração dessa tecnologia pelas operadoras, no próximo dia 16. Ele participa do lançamento da rede 4G da Oi no Rio de Janeiro.
Após a inauguração nesta segunda no bairro do Leblon, zona sul do Rio de Janeiro, a operadora expandirá a rede por toda a capital carioca até dezembro e dará início à operação em mais três cidades: São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. Até abril de 2013 a rede 4G chegará a 50% de cobertura nessas cidades.
O presidente da Oi, Francisco Valim, negou que essa assinatura esteja ocorrendo fora do prazo. “Isso não é limitante do ponto de vista da Oi”, disse Valim, afirmando que o que mais o preocupa no 4G é a capacidade de fazer a infraestrutura para essa rede. Sobre essa dificuldade de criação de antenas, ele se disse defensor do compartilhamento com outras operadoras. “Estamos trabalhando com outras operadoras para negociar esse compartilhamento. Quanto mais operadoras compartilharem, maior a eficiência no desenvolvimento de novas torres. A ideia é acelerar o máximo possível”, disse Valim.
O 4G será oferecido tanto no pacote de internet total como apenas de 4G. Segundo o executivo, a homologação das licenças pela Anatel é fundamental para a definição de preços. “É um balanço fino entre volume e preço. Vamos ofertar (o 4G) a um preço aceitável para que gere um mínimo de massa crítica “, disse Valim.
Valim ainda afirmou que a companhia investirá 1 bilhão de reais na rede 4G até 2015. De acordo com o executivo, a operadora definirá em outubro os fornecedores de equipamentos para sua rede 4G, ainda que seu plano de serviços não esteja definido.
A previsão de lançamentos de aparelhos 4G no Brasil deve ocorrer até o fim do ano ou no início de 2013. Segundo ele, o Brasil está alinhado com o cronograma mundial de 4G. “Não estamos na fronteira do assunto, nem muito longe. Há uma evolução adequada da tecnologia e do estado brasileiro”, disse.
(Com Agência Estado)