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O que é a superquarta? A importância das decisões de juros de Brasil e EUA

Expectativa de corte de meio ponto aqui e de manutenção da taxa por lá volta a atenção do investidor para os comunicados de Copom e Fed

Por Larissa Quintino Atualizado em 13 dez 2023, 09h16 - Publicado em 13 dez 2023, 09h00

A expectativa em torno de uma decisão de banco central sobre juros é sempre alta, isto porque a política monetária influencia no ritmo da atividade econômica. Quando há duas decisões no mesmo dia, essa expectativa é ainda maior. Tanto que tem o apelido de “superquarta”. Esta quarta-feira, 13 de dezembro, é a última superquarta do ano. Investidores aguardam ansiosos sobre as decisões dos juros tanto do Brasil quanto dos Estados Unidos. Por aqui, é esperado a continuidade do processo de afrouxamento, com mais um corte de meio ponto no radar, nos Estados Unidos a aposta maior é pela manutenção da taxa de juros.

Os juros nos EUA interessam bastante o mercado brasileiro porque há uma preferência dos investidores pelos ativos do Tesouro dos Estados Unidos, o investimento com menor risco de crédito do mundo. Então, uma redução entre a diferença entre as taxas pode deixar o Brasil menos interessante para investidores. “Devido à posição de destaque dos EUA como principal mercado global, os acontecimentos neste país reverberam nas economias ao redor do mundo, especialmente nas emergentes, como a brasileira”, diz Volnei Eyng, presidente da gestora Multiplike. 

Como há consenso no mercado sobre os cortes, a gente espera dos investidores são nas pistas que os comunicados da decisão podem deixar. No Brasil, o processo de desinflação — grande motivo para que o Comitê de Política Monetária (Copom) começasse a cortar os juros — segue, mas em rimo mais lento.  Em novembro, o indicador marcou 0,28% e o acumulado em 12 meses foi para 4,68%, dentro do limite da meta. Enquanto isso, a política fiscal do governo Lula mostra dificuldades para se acertar e há desconfiança na sustentabilidade da meta, de déficit zero em 2024, além do aumento de gastos vistos em 2023, que estimam o déficit em 1,7% do PIB para este ano. Por isso, o mercado busca pistas para até quando o ritmo de cortes do BC seguirá o atual, de meio ponto percentual por reunião. “Se tivesse que escolher uma palavra para definir 2024, ela seria disciplina, permeando os preços à medida que o mercado entender com qual nível de seriedade o governo agirá no cumprimento da meta fiscal longo do primeiro semestre do ano”, avalia. afirma Roberto Simioni, economista-chefe do escritório Blue3 Investimentos.

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