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Número de trabalhadores por conta própria chega a 29,8 milhões, e formalização avança em 2024

Cerca de 33,6% possui registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), um avanço em relação ao ano de 2024 que registrou 33%

Por Carolina Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 nov 2025, 11h10 - Publicado em 19 nov 2025, 10h57

O IBGE divulgou nesta quarta-feira, 19, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) em que no ano de 2024, o número de empregadores e trabalhadores que trabalham por conta própria aumentou em 1,8% chegando a 29,8 milhões de pessoas. Entre eles, cerca de 33,6% possui registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), um avanço em relação ao ano de 2024 que registrou 33%. O número só fica atrás dos resultados de 2022 que chegaram a 34,1%. 

O setor de serviços reunia a maior fatia desses trabalhadores, com 44,5% do total, enquanto o comércio respondia por 21,5%. Foram justamente nessas duas áreas que a formalização via CNPJ apareceu com mais frequência: 47,2% entre os que atuavam no comércio e 38,2% entre os que trabalhavam em serviços. Já a indústria, embora representasse apenas 8,4% desse grupo, registrava a terceira maior proporção de formalizados, alcançando 32,4%.

A escolaridade também influenciou muito no registro. Cerca de 28,7% dos trabalhadores por contra própria tinham baixa instrução, proporção que caía 15% entre os que possuem CNPJ. A taxa de formalização aumentava conforme o nível de estudo e para quem tinha o ensino superior completo chegava a atingir 48,4%. Em relação aos empregadores, mesmo os com menor escolaridade possuíam formalização de 51,9%, mais que contabilizada entre trabalhadores por conta própria que tem diploma de curso superior.

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O contingente de pessoas que atuavam por conta própria, 25,5 milhões, permanecia muito superior ao número de empregadores, estimado em 4,3 milhões. Essa disparidade também se refletia no grau de formalização: apenas 25,7% dos autônomos possuíam CNPJ, o equivalente a 6,6 milhões de pessoas, enquanto entre os empregadores a formalização alcançava 80%, somando 3,5 milhões. Em 2024, houve uma pequena queda na formalização entre quem emprega, ao passo que o registro aumentou entre os que trabalham por conta própria, reduzindo ligeiramente a distância entre os dois grupos.

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Em 2024, o crescimento da formalização entre os trabalhadores por conta própria se concentrou principalmente entre aqueles que tinham ensino fundamental completo e médio incompleto, além do grupo com ensino médio concluído e superior ainda não finalizado. Já no caso dos empregadores, o aumento do registro ocorreu somente entre quem possuía ensino médio completo e algum nível de formação superior não concluída, enquanto nas demais faixas de escolaridade houve recuo na formalização.

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