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Nokia eliminará 4.000 postos em 2012 na Finlândia, México e Hungría

Por Por Denise Wall
8 fev 2012, 12h35

A Nokia pretende eliminar 4.000 postos de trabalho em suas fábricas de smartphones na Finlândia, Hungria e México até o fim de 2012, anunciou nesta quarta-feira a empresa líder mundial da telefonia celular.

“O impacto em número de pessoas por país é de 2.300 em Komarom (Hungria), 700 em Reynosa (México) e 1.000 em Salo (Finlândia)”, afirmou o porta-voz da empresa, James Etheridge.

A decisão é uma consequência da revisão das operações de smartphones anunciada em setembro de 2011, quando a empresa advertiu sobre a possibilidade de cortes.

A Nokia luta para manter a liderança no mercado, depois que seu novo smartphone, Lumia, não conseguiu alavancar as vendas.

A empresa precisa dos novos modelos para manter-se na ponta em um mercado de concorrência acirrada, contra o Blackberry da RiM, o iPhone de Apple e os aparelhos com sistema Android do Google.

A Nokia registrou prejuízo líquido de 1,2 bilhão de euros (1,5 bilhão de dólares) em 2011, contra um lucro líquido de 1,8 bilhão de euros um ano antes.

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A companhia decidiu deslocar sua produção para a Ásia, um mercado em grande expansão, o que lhe permite diminuir os prazos de entrega ou de introdução nos mercados de novos produtos.

A Nokia, que acumula um grande atraso no lucrativo mercado dos telefones multifuncionais, tem se esforçado para entrar competitivamente neste segmento.

No ano passado, a empresa firmou com o Windows um acordo para criar uma nova plataforma e lançou em outubro seus primeiros aparelhos com este novo sistema de exploração, o Lumia 800 e o Lumia 710.

A empresa já conseguiu vender “mais de um milhão destes modelos na Europa, Hong-Kong, Índia, Rússia, Singapura, Coreia do Sul e Taiwan, mas as vendas foram muito inferiores em outras regiões do mundo”.

Segundo alguns estudos de mercado, os consumidores gostam dos novos modelos oferecidos pela Nokia, mas são poucos os que estão dispostos a comprá-los.

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O fabricante também deve fazer frente a alguns relatórios negativos com relação à capacidade das baterias dos novos modelos.

A companhia finlandesa depende dos novos telefones para recuperar seu posto de principal fabricante de telefones móveis do mundo, em um contexto de rápidas mudanças, frente à competitividade do Blackberry da RiM e, principalmente, do iPhone da Apple e os Androides da Google.

A companhia, que no ano passado anunciou que não apresentaria mais cifras de mercado, tinha no primeiro semestre de 2008 cerca de 40% do mercado de telefonia móvel mundial. Os especialistas calculam que na atualidade essa cifra não ultrapassa os 25%.

Durante o quarto trimestre de 2011, a Nokia vendeu 19,6 milhões de “smartphones” (31% menos que no mesmo período de 2010), ficando atrás da Apple, líder mundial com 37 milhões de aparelhos vendidos, e Samsung, com 36,5 milhões de unidades.

A Nokia registrou uma perda de 1,2 bilhão de euros (1,5 bilhão de dólares) em 2011, contra um lucro líquido de 1,8 bilhão de euros um ano antes.

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