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Mulher é arrastada para fora de voo da Southwest Airlines

A aérea informou que a passageira tinha uma alergia mortal a animais de estimação - dois deles estavam a bordo

Por Da redação
Atualizado em 29 set 2017, 11h09 - Publicado em 28 set 2017, 15h47

Uma mulher foi arrastada por policiais e retirada à força de um voo da Southwest Airlines que ia de Baltimore, em Maryland, até Los Angeles, na Califórnia, na última terça-feira. A confusão foi gravada por outros passageiros da companhia aérea e repercutiu nas redes sociais.

Ontem, a empresa se desculpou publicamente pelo ocorrido e afirmou que a passageira em questão tem uma alergia mortal a animais de estimação. Segundo Linda Rutherford, porta-voz da aérea, a tripulação tentou conversar com a mulher para que ela desembarcasse, uma vez havia dois animais a bordo – um cão de apoio e o outro de estimação.

Em nota, a Southwest Airlines informou que a passageira não possuía um atestado médico liberando-a para completar a viagem. Com a recusa da passageira, policiais foram chamados para tirá-la do voo 1525.

“Nossa política diz que um passageiro (sem atestado) pode ter negado o embarque se for reportado uma reação alérgica que ameaça a vida e impeça uma viagem em segurança com animais”.

A empresa disse que não pode divulgar o nome da alergia, mas afirmou que tem como objetivo fornecer uma experiência positiva aos consumidores. “Oferecemos publicamente nossas desculpas a esta cliente e entraremos em contato diretamente com ela para resolver o problema”.

Confira o momento em que a passageira é retirada do voo à força:

Se a situação tivesse ocorrido no Brasil, a empresa deveria entrar em comum acordo com o passageiro, segundo informações da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

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Caso não haja acordo, o Código Brasileiro de Aeronáutica prevê que o comandante é autoridade em voo, ou seja, exerce autoridade sobre as pessoas e coisas a bordo do avião. Ainda de acordo com a Anac, ele pode exigir o desembarque do passageiro que comprometa a boa ordem, disciplina ou coloque em risco a aeronave ou outras pessoas e bens a bordo.

Nos últimos meses, outra companhia aérea, a United Airlines, se envolveu em duas confusões com passageiros. A primeira em abril, quando o médico David Dao foi arrastado para fora do voo por overbooking – excesso de passageiros. Quatro dias depois, o advogado de Dao afirmou que ele precisaria de uma cirurgia reconstrutiva de face após perder dois dentes da frente, quebrar o nariz e sofrer uma concussão.

Em março, a companhia aérea impediu duas adolescentes de embarcar em um voo porque vestiam calças legging. Na época, o porta-voz da United, Jonathan Guerin, afirmou que as roupas não estavam adequadas às normas da companhia.

Os dois casos também repercutiram negativamente nas redes sociais.

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