Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

MPF pede bloqueio de R$ 3,8 bi de executivos do grupo J&F

Ministério Público entende que Joesley Batista e José Carlos Grubisich Filho descumpriram acordo fechado em setembro, no âmbito da Operação Greenfield

Por Da redação
Atualizado em 7 fev 2017, 15h27 - Publicado em 7 fev 2017, 00h16

O Ministério Público Federal (MPF) pediu nesta segunda-feira o bloqueio de até 3,8 bilhões de reais do empresário Joesley Batista e do presidente da Eldorado Celulose, José Carlos Grubisich Filho, por entender que ambos descumpriram termo de compromisso fechado em setembro passado, no âmbito das investigações da Operação Greenfield.

A operação foi deflagrada em setembro de 2016 pela Polícia Federal por suspeita de fraude em fundos de pensão de estatais.

Na ocasião, a J&F, holding que controla a JBS e a Eldorado, apresentou garantia financeira de 1,5 bilhão de reais para liberar os irmãos Joesley e Wesley Batista, que tinham sido proibidos de exercer função de comando ou administrativa de empresas.

“Com o reconhecimento de que os envolvidos violaram o princípio da boa fé, os investigadores pedem que sejam restabelecidas as medidas restritivas da forma como foi detalhado na petição”, afirmou o MPF, que também pede que os dois sejam proibidos de ocupar cargos no grupo J&F e de se comunicar entre si.

Continua após a publicidade

O pedido de bloqueio é, segundo os promotores, uma forma de garantir o ressarcimento de prejuízos causados aos fundos de pensão, ao FGTS e à Caixa Econômica Federal.

Segundo o MPF, documentos revelam que, após a deflagração da Operação Sépsis (que tramita em conjunto com a Greenfield e a Cui Bono), a própria Eldorado contratou apuração independente pela Ernest & Young e a Veirano Advogados. Mas, segundo o MPF, em vez de apurar as irregularidades, tais firmas agiram na tentativa de legitimar as práticas ilegais encontradas.

Continua após a publicidade

Os fundos de pensão Petros e Funcef possuem cotas de participação acionária indireta na Eldorado.

Outro lado

Em comunicado, a J&F disse que “foi surpreendida com o pedido de medidas judiciais” contra os dois executivos. De acordo com a empresa, o pedido do MPF teve como base “denúncias estapafúrdias, infundadas e com caráter de interesses pessoais” de um conselheiro indicado pela Funcef. “A J&F refuta todas a alegações irresponsáveis e pedirá ao MPF e ao juiz competente a oportunidade de provar a licitude, lealdade e boa fé de todas decisões tomadas no âmbito da empresa e do seu conselho de administração.”

(Com agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.