Motoristas de vans escolares aderem à paralisação em São Paulo
Segundo a CET, protestos ocorrem nas Marginais Tietê e Pinheiros; outros grupos de manifestantes permanecem parados na Ponte do Socorro e em São Mateus
Motoristas e monitores de vans escolares da cidade de São Paulo aderiram à paralisação dos caminhoneiros nesta sexta-feira (25). Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Escolar do Município de São Paulo (Sintteasp), Alexandre Almeida, 90% das 6.000 vans escolares que atuam na Grande São Paulo estão paralisadas em adesão à greve ou pela falta de combustíveis. Como consequência, quase 100.000 alunos estão sem transporte escolar na região.
Membros da categoria saíram em carreatas em diversos pontos do município, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), mas a maior concentração está nas Marginais do Tietê e do Pinheiros.
Na Marginal do Pinheiros, altura da Ponte do Morumbi (Zona Sul), no sentido da Rodovia Castelo Branco, os motoristas de vans escolares ocupavam todas as pistas por volta das 9h30 e o tráfego estava bloqueado no local.
Outros dois grupos estavam neste mesmo horário na Marginal do Tietê, um no sentido da Rodovia Castelo Branco, altura da Ponte Tatuapé (Zona Leste) e o outro, no sentido da Rodovia Ayrton Senna, altura da Ponte Freguesia do Ó (Zona Norte).
De acordo com a CET, um outro grupo permanecia parado na Ponte do Socorro, na Zona Sul da cidade de São Paulo. Manifestantes também se organizaram em São Mateus, distrito na Zona Leste do município.
A categoria parou também em outras regiões do estado. O presidente da Sintteasp afirma que 20.000 veículos estão sem circular em todo o Estado de São Paulo, em apoio à paralisação. Isso representa 80% do total da frota estadual.
(Com Estadão Conteúdo)