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Ministério projeta crescimento de 27% na produção de grãos em dez anos

Previsão para a safra de 2018/2019 é de 236,7 milhões de toneladas; segundo a Agricultura, em 2028/2029 esse número deve subir a 300 milhões de toneladas

Por André Romani Atualizado em 24 jul 2019, 19h22 - Publicado em 24 jul 2019, 19h12

O Ministério da Agricultura divulgou nesta quarta-feira, 24, a projeção para a produção de grãos do país na próxima década. Na safra de 2028/2029 o Brasil deve alcançar a casa dos 300 milhões de toneladas, aumento de 26,8% em comparação aos 236,7 milhões previstos para a safra mais recente (2018/2019), segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), utilizado pela pasta em seu estudo.

O relatório da Agricultura foi elaborado com base em 29 produtos do agronegócio brasileiro e ainda não leva em conta os efeitos do acordo entre Mercosul e União Europeia, anunciado pelo governo. Para passar a valer, é necessário que o parlamento do Bloco e dos integrantes do Mercosul aprovem a medida.

Segundo o Ministério, a área de produção deve aumentar em 15,3%, alcançando 72,4 milhões de hectares. A projeção para a próxima década é feita anualmente pelo Ministério. No ano passado, a previsão de crescimento para a produção até 2027/2028 era de 29,8%. Com relação a área, era de 14,9%.

De acordo com José Garcia Gasques, coordenador-geral de avaliação de políticas e informação do Ministério da Agricultura, o aumento virá, principalmente, do cultivo de soja e de milho nos estados do Mato Grosso, com crescimento projetado em 129,5 mil toneladas, e do Paraná, que tem previsão de aumento de 64 mil toneladas.

O estudo cita ainda a preocupação com as consequências das tensões comerciais entre China e Estados Unidos para os produtores brasileiros. “Há um certo grau de incerteza no mercado internacional devido ao conflito entre Estados Unidos e China, devido à imposição de tarifas de importação por parte de ambos os países. Não se sabe até quando essa situação pode permanecer e não se tem uma avaliação completa dos seus impactos”, analisa o Ministério.

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