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Mercado vê inflação abaixo dos 5% e projeta corte maior na Selic

Os 4,98% do IPCA seguem acima do teto da meta, de 4,75%, mas mostram trajetória de desinflação; analistas estimam juros em 12% neste ano

Por Larissa Quintino Atualizado em 3 jul 2023, 09h46 - Publicado em 3 jul 2023, 08h57

A estimativa para o índice oficial de inflação do Brasil está abaixo do patamar dos 5% pela primeira vez neste ano. Segundo dados compilados pelo Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 3, os analistas do mercado financeiro projetam o IPCA a 4,98%. O patamar ainda é maior que o limite da meta, de 4,75%, mas mostra uma importante trajetória de desaceleração. Há um mês, por exemplo, o mercado estimava o IPCA em 5,69%.

A inflação projetada pelos analistas é menor do que a vista pelo Banco Central, responsável pelas decisões de política monetária. No relatório trimestral de inflação, o BC estima o IPCA em 5,28% ao fim do ano. A trajetória de desaceleração da inflação é importante para o corte a taxa de juros, como sinalizado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) em sua última ata. Nos doze meses até junho, a prévia da inflação (IPCA-15) ficou em 3,40%. No mesmo período de 2022, o acumulado era de 12,04%. Para o próximo ano, os analistas projetam inflação a 3,92%, dentro do teto da meta, que vai até 4,5%.

A inflação mais controlada aumenta as apostas (e a pressão, por parte do governo) de cortes na taxa Selic, hoje em 13,75%. Os analistas projetam que a Selic encerre o ano em 12%, abaixo dos 12,25% na semana passada. Isso significa que, o mercado espera redução de até 1,75% nas próximas quatro reuniões do Copom até o fim do ano, sendo o início dessa redução em agosto, na próxima reunião do colegiado. Ao fim de 2024, a projeção é de Selic a 9,5%.

Além de inflação e juros, os analistas consultados pelo BC também projetam um PIB ligeiramente maior. Segundo o Focus, a economia deve avançar 2,19% neste ano, oitava revisão consecutiva para cima. A estimativa é 0,01 superior que na semana passada e 0,5 ponto percentual superior que há quatro semanas.

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