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Mercado continua a projetar inflação acima do teto mesmo com juros altos

Boletim Focus desta semana estima o IPCA em 5,56%, acima do teto da meta, de 5%: previsão para o PIB e para a Selic continuam as mesmas, de 0,3% e 12,25%

Por Larissa Quintino Atualizado em 21 fev 2022, 10h51 - Publicado em 21 fev 2022, 09h05

Passadas sete semanas de 2022, a inflação continua a ser o principal ponto de atenção da economia brasileira. Em seis destas semanas, analistas do mercado financeiro aumentaram a projeção do índice de preços, mesmo com a alta nas taxas de juros. Segundo o relatório Focus divulgado nesta segunda-feira, 21, o IPCA, índice oficial de inflação do país, deve encerrar o ano em 5,56%. A estimativa está 2,06 pontos acima do centro da meta, de 3,50%, e 0,56 ponto de estouro do teto da meta, que é de 5%.

Alguns problemas de 2021, como conta de luz cara e alta nos combustíveis, vieram para este ano e justificam a pressão dos preços mesmo com juros maiores. Apesar do dólar em patamar mais baixo — fechando a 5,14 reais na última sexta-feira — a alta global no barril do petróleo preocupa. Além disso, problemas climáticos como a longa estiagem no sul prejudicam a safra de grãos. Neste caso, o impacto é direto no preço dos alimentos, mantendo a pressão inflacionária. A expectativa do Banco Central é que o pico da inflação ocorra entre abril e maio deste ano, para depois desacelerar. No acumulado dos últimos 12 meses, terminados em janeiro, a inflação alcançou 10,38%.

Com a inflação alta, a política monetária de juros mais altos deve continuar. E, a previsão de pouco crescimento, também. Os analistas consultados pelo Banco Central mantiveram a projeção da Selic, que segundo as estimativas, deve encerrar o ano em 12,25%. Atualmente, a taxa básica de juros está em 10,75% ponto.  Já a projeção para o crescimento do PIB foi mantida em 0,30%. Vale lembrar que, os juros mais altos servem para conter a inflação, mas afetam as atividades econômicas do país. Selic elevada significa encarecimento do crédito e estímulo aos investimentos em renda fixa, o que prejudica os aportes financeiros em empresas.


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