Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Mercado aponta para desaceleração maior da inflação em semana de Copom

Focus traz projeção de 4,84% para o IPCA, ainda acima do teto da meta, mas menor que nas semanas anteriores; estimativa para Selic é de 12%

Por Larissa Quintino Atualizado em 31 jul 2023, 16h53 - Publicado em 31 jul 2023, 08h58

As atenções do mercado financeiro, e também do Palácio do Planalto, estão voltadas para a reunião do Comitê de Política Monetária, o Copom, que decide nesta semana os rumos da taxa básica de juros da economia brasileira. Para a redução da Selic, que está em 13,75% ao ano, o Banco Central colocou a desaceleração da inflação como ponto fundamental. Na visão do mercado financeiro, o índice de preços vai desacelerar um pouco além do projetado nas semanas anteriores, o que aumenta a visão por um corte da taxa de juros.

Segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 31, o mercado vê o IPCA, a inflação oficial do país, a 4,84% ao final deste ano. A projeção segue acima do teto da meta, de 4,75% ao ano, porém mais próxima do que já esteve. Na semana anterior, o mercado estimava o IPCA em 4,90% e, há quatro semanas, em 4,98%. Também há projeção de desaceleração para o índice de inflação em 2024. O mercado baixou ligeiramente a projeção de 3,90% para 3,89%, o que está acima do centro da meta, de 3%, mas dentro do teto de 4,5% ao ano.

As deflações registradas em junho e na prévia de julho da inflação corroboram a visão pelo corte da taxa básica de juros. Como mostra a reportagem de capa de VEJA desta semana, há um consenso formado sobre a queda da Selic, porém o patamar — de 0,25 ou 0,5 ponto percentual — divide as apostas. Há grande pressão vinda do governo e de setores produtivos para o corte de 0,5 ponto, enquanto há quem aposte no corte menor, seguindo o histórico mais conservador da autoridade monetária.

O mercado financeiro vê espaço para cortes. No Focus, os analistas mantiveram a projeção da Selic em 12% ao fim do ano, indicando espaços adicionais para cortes nas quatro reuniões até o fim deste ano. A projeção é 1,75 ponto menor que a taxa vigente hoje. Além da reunião desta semana, o Copom se reúne outras três vezes até o fim de 2023. Para 2024, o mercado aposta na Selic em 9,25%, abaixo dos 9,5% projetados na semana anterior. Para 2025 e 2026, também houve revisão da taxa: de 9% para 8,75% e de 8,63% para 8,5%, respectivamente.

Além da desaceleração da inflação, o andamento da agenda econômica no Congresso, com a aprovação de reformas e principalmente uma arrumação fiscal, a ser feita pelo novo arcabouço, corrobora as apostas por queda da taxa de juros.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.