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Membros da BBom são denunciados por pirâmide financeira

Fundador e outros quatro executivos do esquema responderão por lavagem de dinheiro e por crimes contra o sistema financeiro

Por Da Redação
18 set 2014, 12h35

O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF – SP) denunciou cinco membros da BBom por associação criminosa para articulação de um esquema de pirâmide financeira e por negociação de contratos de investimento coletivo sem registro. João Francisco de Paulo, Paulo Ricardo Figueiró, Ednaldo Alves Bispo, Sérgio Luís Yamagi Tanaka e Fabiano Marculino Montarroyos responderão por lavagem de dinheiro e por crimes contra mercado de capitais, sistema financeiro e economia popular pela ocultação do patrimônio adquirido de maneira ilegal e pela movimentação em contas de terceiros de recursos ilicitamente obtidos dos associados ao chamado Sistema BBom.

A venda de rastreadores veiculares por meio do marketing multinível seria um pretexto para disfarçar a pirâmide financeira. O MPF estimou que um milhão de consumidores que investiram na BBom foram prejudicados. De acordo com o procurador da República e autor da denúncia, Andrey Borges de Mendonça, “não havia a venda efetiva de rastreadores, tratava-se de um engodo para ludibriar as vítimas”. “Os cinco denunciados trabalhavam com a emissão de contratos de investimento coletivo e assim criaram uma gigantesca pirâmide financeira”, afirmou Mendonça. “Os valores são incríveis: apurou-se um faturamento de 2 bilhões de reais, e cerca de um milhão de pessoas entraram na pirâmide.”

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Dentre os denunciados pelo MPF está o fundador da BBom, João Francisco de Paulo. Paulo embolsava até 4 milhões de reais por mês com o esquema e somente no primeiro semestre do ano passado chegou a faturar 14 milhões de reais. Paulo Ricardo Figueiró, Ednaldo Alves Bispo, Sérgio Luís Yamagi Tanaka e Fabiano Marculino Montarroyos foram contratados por ele para auxiliar nos negócios da BBom. A empresa atraia consumidores por meio do pagamento de bonificações que variava de acordo com a quantidade de membros que cada associado fosse capaz de conseguir, configurando uma verdadeira pirâmide financeira.

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