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Lula oficializa indicação de Jean Paul Prates para a Petrobras

Senador era o preferido do presidente para o cargo e já defendeu alterações nas políticas de preços da companhia

Por Luisa Purchio Atualizado em 30 dez 2022, 17h03 - Publicado em 30 dez 2022, 14h37

Jean Paul Prates era um dos principais nomes cogitados pelo Partido dos Trabalhadores para assumir a presidência da Petrobras no novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Um dos coordenadores do grupo técnico de Minas e Energia do gabinete de transição, ele foi convidado na semana passada para assumir a petroleira, o que foi confirmado nesta sexta-feira, 30, pelas redes sociais do presidente eleito.

“Gostaria de anunciar a indicação do Jean Paul Prates para a presidência da Petrobras. Advogado, economista e um especialista no setor de energia, para conduzir a empresa para um grande futuro”, afirmou Lula no Twitter.

Mais conhecido como Jean Paul, ele é senador suplente (PT-RN) de Fátima Bezerra, que deixou o cargo para assumir como governadora do Rio Grande do Norte. Formado em direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e em economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Jean Paul tem ampla experiência na área energética.

Com mestrado em Planejamento Energético e Gestão Ambiental pela Universidade da Pennsylvania, nos Estados Unidos, e em Economia de Petróleo e Motores pelo Instituto Francês do Petróleo, Prates tem uma atuação importante na área de energias renováveis, sendo reconhecido como um dos principais nomes da área no país e tendo sido um dos responsáveis pela atração de investimentos em energia solar e eólica para o estado do Rio Grande do Norte (RN). Além de ter sido consultor do Ministério das Minas e Energia e da Agência Nacional do Petróleo, foi secretário de Energia do RN.

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Prates afirmou em entrevistas após o convite para assumir o cargo que, à frente da Petrobras, focará em investimentos na exploração de petróleo na camada pré-sal, no refino e na produção de energias renováveis. Além disso, é contra a privatização da empresa e defende o fim da política de paridade de preços internacionais do petróleo.

“Quem define política de preço de qualquer coisa no país, se vai intervir ou não, se vai ser livre ou não, se vai ser internacional ou não, é o governo. O que está errado e a gente tem que desfazer de uma vez por todas é dizer que a Petrobras define política de preços de combustível. Não vai ser assim. Vai seguir a política do governo? Claro”, disse.

Prates também defende a criação de um “colchão de amortecimento” que sirva para contrabalancear as variações de preços internacionais do petróleo, além da revisão da política de distribuição de dividendos aos acionistas.

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