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Lula e FHC defendem presidente da Argentina quanto ao Mercosul

Os dois ex-presidentes apoiam a posição de Alberto Fernández de redução mais lenta da TEC, tarifa que baliza as importações dos quatro países do bloco

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 jun 2021, 17h10 - Publicado em 5 jun 2021, 16h02

Os ex-presidentes da República Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso divulgaram nota conjunta em apoio à posição do presidente da Argentina, Alberto Fernández, de não reduzir de imediato a Tarifa Externa Comum (TEC), conjunto de taxas sobre importações dos quatros integrantes do Mercosul, como quer o governo Bolsonaro. A Argentina se opõe ao Ministério da Economia do Brasil, que defende corte linear imediato de 10% da tarifa, seguido de outro similar até o fim do ano.

A Argentina, abalada pelos efeitos da pandemia, insiste em percentuais menores e, além disso, que a redução seja somente para bens intermediários, ou seja, matérias-primas ou produtos beneficiados empregados na fabricação local de bens finais. A posição do governo argentino, de não reduzir impostos de importação para produtos de consumo, é considerada excessivamente protecionista pelo governo brasileiro.

“Concordamos com a posição do presidente da Argentina, Alberto Fernández, de que este não é o momento para reduções tarifárias unilaterais por parte do Mercosul, sem nenhum benefício em favor das exportações do bloco”, diz a nota divulgada pelos ex-presidentes Lula e FHC. “Concordamos também que é necessário manter a integridade do bloco, para que todos os seus membros desenvolvam plenamente suas capacidades industriais e tecnológicas e participem de modo dinâmico e criativo na economia mundial contemporânea”, continua a nota.

Lula e Fernando Henrique já tinham feito um encontro no mês passado, na casa do ex-ministro do Supremo, Nelson Jobim, e posaram para uma foto que marcou o reencontro dos ex-presidentes da República. Fernando Henrique deu entrevistas sugerindo que votaria em Lula se o petista disputasse a eleição de 2022 com Jair Bolsonaro, o que irritou caciques do PSDB, que defendem candidatura própria. A dobradinha Lula e FHC ocorre desde os tempos de sindicalismo do petista, que liderava então as greves do ABC paulista, quando FHC apoiou a criação do PT.

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