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Lula autorizou medida para pente-fino de benefícios do INSS, diz Haddad

Medida ocorre para tentar cortar cerca de R$ 30 bi de gastos no Orçamento de 2025. Encontro tratou de investimentos para operacionalizar a revisão

Por Camila Pati 18 jul 2024, 13h28

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira, 18, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou que a equipe econômica avance em medidas de revisão de benefícios que pode cortar 26 bilhões de reais do Orçamento de 2025. Entre as medidas está a checagem de cadastros de benefícios do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). 

O ministro se reuniu com Lula e outros ministros nesta manhã para tratar das medidas e, na parte da tarde, deve participar de um novo encontro no Planalto para tratar especificamente de bloqueios no Orçamento necessários para o cumprimento da meta fiscal neste ano.

A reunião agora foi sobre investimentos necessários para checagem de cadastro e as providências necessárias para implementar o plano que o presidente autorizou divulgar na semana retrasada, de conformação dos programas ao orçamento e as leis, porque na verdade o que estamos fazendo é conformando as leis”, disse o ministro da Fazenda.

A revisão dos cadastros deve garantir um alívio de cerca de 30 bilhões no Orçamento do próximo ano, valor próximo ao montante anunciado pelo ministro há duas semanas quando prometeu um corte de gastos. Esses recursos serão necessários para alcançar a meta fiscal de 2025, que prevê resultado zero, e já devem constar do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), que será enviada no fim de agosto para o Congresso Nacional.

O ministro ainda afirmou que os limites de gastos dos ministérios para o Orçamento de 2025 já foram definidos pela pasta do Planejamento. Segundo Haddad, no momento o governo está adaptando os limites orçamentários às regras do arcabouço fiscal. “O fechamento do orçamento de 2025 já está com os limites distribuídos pelo Planejamento. O que nós estamos fazendo é colocar os limites orçamentários nos termos do arcabouço fiscal. Mas a divisão entre ministérios é uma negociação que cabe mais ao Planejamento fazer. A Fazenda estabelece o limite e o Planejamento recebe os pedidos e os distribui”, disse ele.

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Revisão do PIB

O ministro disse ainda que pediu para a Secretaria de Política Econômica cautela na revisão do PIB. O relatório Macrofiscal, com as projeções do governo para a economia será divulgado nesta tarde.

“Nós estamos recebendo informações e dados que sustentariam uma reprojeção. Mas eu pedi cautela para avaliar bem se essa reprojeção deve ser feita e quando deve ser feita”, disse o ministro.  

O Boletim Macrofiscal, conta com as previsões de crescimento do PIB brasileiro. “Os dados da Economia estão vindo muito bem, consistentes e com baixa pressão nos preços. O que é ótimo: crescer com inflação controlada”, disse o ministro.

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