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Levy diz ser ‘precipitado’ reduzir meta fiscal de 2015

A jornalistas, ministro da Fazenda disse que não conversou com ninguém sobre possível alteração da meta de superávit primário, de 1,1% para 0,6% do PIB este ano

Por Da Redação
23 jun 2015, 18h31

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse ser um pouco “precipitado” fazer qualquer alteração em relação à meta fiscal deste ano. “Não conversei com ninguém sobre a redução da meta de superávit primário”, afirmou, em entrevista a jornalistas. Segundo dele, o governo tem tomado medidas em relação aos desafios fiscais imediatos, e também para 2016 e os anos à frente.

Apesar da afirmação, o ministro foi novamente questionado sobre o fato de que um novo alvo fiscal estaria em discussão, conforme relatos recentes de senadores sobre conversas com membros da equipe econômica. Em resposta, Levy foi vago e disse apenas que o governo tem capacidade de fazer um ajuste fiscal bastante significativo e acrescentou que a transparência é um dos elementos mais importantes para a economia.

A economia prevista para o pagamento de juros da dívida pública este ano é de 66,3 bilhões de reais, equivalente a 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Este alvo se mantém como um objetivo difícil de ser alcançado mesmo após uma série de medidas tributárias e de corte de gastos adotados pelo governo. Em 12 meses encerrados em abril, essa economia de despesa para o pagamento de juros ficou negativa em 0,76% do PIB.

Sobre novas ações para reforçar o caixa e um momento de forte restrição na arrecadação de tributos, Levy informou que o governo estuda a possibilidade de abrir o capital do Instituto de Resseguro do Brasil (IRB). “Ainda é uma ideia e temos que ver o marco regulatório à frente. Temos que ter receita, mas também trazer dinamismo para diversos setores”, comentou.

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Em breve avaliação da conjuntura, o titular da Fazenda afirmou que a desaceleração da economia ainda não é decorrente do ajuste fiscal e que alguns riscos previstos no início do ano foram minimizados, citando como exemplo o risco de falta de energia elétrica e de água.

Leia mais:

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Inflação – Questionado se o governo poderá alterar a meta de inflação de 2017, ele disse apenas que o alvo será decidido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta de inflação do governo é de 4,5% com dois pontos percentuais de intervalo para cima ou para baixo.

Ele considerou, no entanto, que pela primeira vez em vários anos, a projeção para a inflação no médio e longo prazo está voltando a ficar ancorada no centro da meta, citando como exemplo o ano de 2017. “A inflação estava desancorada e agora volta à meta. Para 2016 também está convergindo”, apontou Levy.

(Com agência Reuters)

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