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Lehman Brothers supera concordata e anuncia que pagará credores em abril

Por Da Redação
6 mar 2012, 14h58

Nova York, 6 mar (EFE).- Lehman Brothers, o gigante bancário que declarou concordata em setembro de 2008, anunciou nesta terça-feira que superou a situação e começará a quitar as dívidas com os credores a partir de 17 de abril.

A partir de agora, um novo conselho de administração vai dirigir a companhia para completar o processo de liquidação do banco de investimento, cuja concordata desencadeou o colapso financeiro que levou os Estados Unidos à crise mais profunda e prolongada desde a Grande Depressão de 30.

No dia 6 de dezembro, o juiz do Tribunal de Concordatas de Manhattan, James Peck, aceitou o plano de liquidação de US$ 65 bilhões proposto pelo banco de investimento após resolver os últimos processos colocados por alguns credores do banco.

‘Estamos orgulhosos de anunciar a saída de Lehman do Capítulo 11 (que regula os processos de quebra) e o início da fase final do processo, a distribuição aos credores’, disse o diretor-gerente de Alvarez & Marsal, John Suckow, responsável pela liquidação.

Suckow acrescentou que seu objetivo ‘continua sendo oferecer os melhores resultados aos credores’, o que afirmou que realizará ao produzir o valor dos ativos da firma, buscar a resolução das reivindicações ainda em disputa e tramitar as despesas em linha com o estabelecido no processo de quebra.

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‘Agradecemos às centenas de funcionários do Lehman e aos profissionais de fora que trabalharam dura e diligentemente desde setembro de 2008 para alcançar este monumental resultado’, acrescentou Suckow.

Um relatório encomendado pelo tribunal determinou no ano passado que os responsáveis pelo banco de investimentos maquiaram suas contas para esconder o mal estado econômico do gigante de Wall Street a investidores, entidades reguladoras e agências de qualificação de risco.

Lehman Brothers, que foi objeto de 65 mil processos de credores no valor de US$ 875 bilhões, foi forçado a declarar quebra em setembro de 2008 por não obter apoio da Casa Branca para reabilitá-lo com dinheiro público. EFE

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