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Lagarde diz que economia mundial está em uma fase perigosa

Por Stephen Jaffe
20 dez 2011, 14h28

A economia mundial enfrenta uma fase “muito perigosa”, afirmou nesta terça-feira a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, ao fazer uma advertência sobre as possíveis repercussões da crise nos países pobres durante uma reunião na Nigéria.

“Atualmente a economia mundial se encontra em uma conjuntura muito perigosa”, disse Lagarde, que citou entre os fatores mais preocupantes a crise de confiança dos mercados, os altos índices de desemprego e uma desaceleração geral do crescimento.

Lagarde já havia advertido que “o que está acontecendo nas economias desenvolvidas, particularmente na Europa, é uma preocupação para qualquer um em todo o mundo”, ao desembarcar na Nigéria, a nação de maior população na África e maior produtora de petróleo do continente.

Esta é a primeira visita de Lagarde ao continente africano desde que assumiu o cargo no FMI, no fim de junho.

De acordo com uma entrevista publicada nesta terça-feira pelo Washington Post, Lagarde afirmou ainda que “seria extremamente útil” para a Eurozona estabelecer um calendário para a execução de medidas contra a crise.

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“A capacidade de comunicar e de marcar um calendário será extremadamente útil. E é algo que eu mesma não me dava conta quando era ministra de Finanças”, disse Lagarde em uma entrevista concedida na semana passada e publicada no site do jornal americano.

“Os europeus já planejaram muitas coisas e agora terão que executá-las”, afirmou. “Contudo, isso não quer dizer que os demais terão apenas que esperar que a crise se resolva”, disse a diretora do FMI.

“É preciso que o apoio internacional também esteja presente. A Europa não é a única que enfrenta dificuldades”, afirmou Lagarde.

Segundo a diretora, o risco não está concentrado apenas em uma região do mundo, no seio da Eurozona. “Os riscos estão por toda parte. Nenhum país está a salvo de riscos”, disse.

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“Espero que os Estados Unidos, seguindo uma tradição antiga, tomem parte do diálogo multilateral e continuem assumindo seu papel fundamental”, afirmou Lagarde.

Na mais recente medida contra a crise, os países da Eurozona acordaram na segunda-feira um reforço ao FMI de 150 bilhões de euros para ajudar as economias mais frágeis da União Monetária.

“Estamos à espera de outros 50 bilhões, que podem ser concedidos por outros países”, disse um diplomata ao final de uma teleconferência de ministros da Eurozona. “Obteremos 200 bilhões de euros, isso está claro”, completou.

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