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Juros futuros têm leve viés de alta

Por Da Redação
19 dez 2011, 15h40

Por Márcio Rodrigues

São Paulo – O mercado de juros futuros segue trabalhando com liquidez limitada e influenciado pelo movimento técnico de fechamento de posições vendidas, uma vez que os investidores não querem passar o fim de ano, de giro ainda mais baixo, com contratos em aberto. Além disso, a deflação da segunda prévia do IGP-M foi compensada pelo avanço de alguns componentes do índice cheio, como o IPC-M e o INCC-M. Por fim, a pesquisa Focus mostrou o IPCA no fechamento deste ano em 6,52%, novamente acima do teto da meta de inflação. Nesse ambiente, os juros oscilaram pouco, mas tiveram leve viés de alta.

Ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (93.895 contratos) estava em 9,91%, de 9,90% no ajuste de sexta-feira, enquanto o DI janeiro de 2014 (64.960 contratos) avançava para 10,35%, de 10,31%. Entre os longos, o DI janeiro de 2017 (4.160 contratos) indicava 10,97%, de 10,94% no pregão anterior, e o DI janeiro de 2021 (1.325 contratos) subia a 11,17%, de 11,13% no ajuste.

No campo inflacionário doméstico, a segunda prévia do IGP-M caiu 0,07% em dezembro, após quatro meses no campo positivo e ante alta de 0,40% em igual prévia do mês anterior, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os componentes mais ligados ao consumo local, porém, seguiram em alta. O IPC-M teve avanço de 0,59%, ante o 0,30% da segunda prévia do mês passado. Já o INCC-M registrou taxa positiva de 0,43%, de 0,37% na segunda prévia de novembro.

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O IPC-Fipe, por sua vez, apresentou variação de 0,49% na segunda prévia do mês, repetindo a variação da primeira quadrissemana. O dado superou a mediana projetada pelo mercado de 0,43%. A Focus indicou mais pressão inflacionária no curtíssimo prazo e alívio no longo prazo. A pesquisa mostrou que os analistas revisaram a previsão do IPCA 2011 de 6,50% para 6,52%. Isso porque, o prognóstico para o IPCA dezembro subiu de 0,50% para 0,53%. Por outro lado, a mediana das expectativas para o IPCA no próximo ano caiu de 5,42% para 5,39%, no terceiro recuo consecutivo.

No exterior, as preocupações com a crise europeia prosseguiram no radar dos investidores. Logo cedo, os investidores se depararam com declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, que voltou a descartar uma compra de grande escala de bônus soberanos da zona do euro, afirmando que essa espécie de afrouxamento quantitativo, adotada por EUA e Reino Unido, destruiria a credibilidade da instituição. Assim, o representante da autoridade monetária minou, novamente, a expectativa dos agentes em torno de uma maior intervenção do BCE.

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