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Jerome Powell: entenda o impacto da fala do presidente do Fed para a bolsa, o dólar e a Selic

Discurso de Jerome powell em Jackson Hole animou os mercados financeiros ao redor do mundo

Por Daniel Fernandes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 ago 2025, 12h30 - Publicado em 22 ago 2025, 12h28

Quando chefe da autoridade monetária da maior economia do mundo fala, o mercado financeiro global presta atenção. E a julgar pelo desempenho das bolsas de valores, o discurso de Jerome Powell no simpósio de Jackson Hole nesta sexta-feira, 22, foi animador e aumentou a expectativa para uma redução da taxa de juros básica americana, hoje no intervalo entre 4,25% a 4,50% ao ano.

O S&P 500, nos Estados Unidos, sobe mais de 1,5%, o Dow Jones, quase 2%. As bolsas subiam na Europa e, no Brasil, o Ibovespa tinha elevação em torno de 2%, com os bancos recuperando o fôlego perdido no início da semana.

Powell mostra o caminho da queda de juros

Talvez o trecho do discurso de Powell que tenha chamado mais a atenção dos analistas foi o seguinte: “Nossa taxa básica de juros está agora 100 pontos-base mais próxima do neutro do que há um ano, e a estabilidade da taxa de emprego e outras medidas do mercado de trabalho nos permite prosseguir com cautela ao considerarmos mudanças em nossa postura. No entanto, com a política (monetária) em território restritivo, a perspectiva básica e a mudança no equilíbrio de riscos podem justificar ajustes em nossa postura”, comentou Powell.

Com isso, as expectativas se voltam para a próxima reunião do Federal Reserve, o banco central americano. A autoridade monetária se reúne nos dias 16 e 17 de setembro. Nos mesmos dias, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne em Brasília, na sede do Banco Central, para tratar da taxa Selic. Hoje ela está em 15% ao ano e por enquanto não há expectativa por parte do mercado de que haverá cortes ainda neste ano.

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Nos Estados Unidos, porém, o corte pode começar já em setembro, aumentando ainda mais o diferencial de juros entre os dois países e eventualmente beneficiado o real em confronto com o dólar. Ou seja, a moeda americana pode ficar mais barata por aqui nos próximos meses. Vale lembrar que um dólar chegou a valer mais de 6 reais no fim do ano passado e hoje está cotado em torno de 5,40 reais.

Paulo Zogib, estrategista-chefe da Nomad, disse em comunicado à imprensa que o discurso de Powell “trouxe um novo grau de otimismo para um mercado altamente apoiado na expectativa de uma breve retomada do ciclo de cortes de juros”. A Nomad é uma fintech brasileira que oferece soluções financeiras internacionais para brasileiros e foi fundada em 2020.

“Os mercados reagiram de uma forma bem agressiva, mas do ponto de vista positivo. Então, tudo que era ativo de risco, e aqui a gente fala de índices de bolsa, preço de ação, preço de títulos públicos e privados, bonds de forma geral, reagiram de forma muito positiva”, complementou Thiago Calestine, economista e sócio da Dom Investimentos.

 

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