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Investimento estrangeiro no país tem queda de US$ 17 bi em 12 meses

Segundo dados do Banco Central, o IDP totalizou US$ 57,5 bilhões até outubro de 2023, 22,8% menor que o acumulado do mesmo período em outubro de 2022

Por da Redação
Atualizado em 4 dez 2023, 11h20 - Publicado em 4 dez 2023, 10h59

Os investimentos diretos no país (IDP) registraram redução de 22,8% no acumulado de 12 meses até outubro. No período, esses investimentos totalizaram 57,5 bilhões de dólares, uma queda de 17 bilhões de dólares em relação ao acumulado até outubro de 2022, quando a entrada de dólar para investimento no Brasil foi de 74,5 bilhões de reais. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 4, pelo Banco Central.

No mês, o ingresso líquido foi de 3,3 bilhões de reais, ante 5,8 bilhões em outubro de 2022. A redução do investimento direto pode ser explicada pela redução do preço das commodities, cotadas em dólar, e também pelo aumento do risco fiscal, que tem impacto negativo na atratividade do país. A projeção para o déficit de 2023 é de 177,4 bilhões de reais, em 1,7% do PIB. O governo tem como meta um déficit zero em 2024, porém para isso precisa aumentar as fontes de arrecadação com a aprovação de medidas no Congresso.

 Já nas transações correntes do Brasil – que medem a entrada e a saída de dólares – foi registrado um déficit menor. O saldo negativo foi de 34 bilhões de dólares, 1,62% do PIB nos últimos 12 meses até outubro deste ano. O patamar é menor que os 56,7 bilhões de dólares (3,04% do PIB) registrados no acumulado até outubro de 2022.

Só na conta de outubro, as transações correntes do balanço de pagamentos foram deficitárias em 230 milhões de dólares em outubro de 2023, ante déficit de 5,8 bilhões de dólares em outubro de 2022. O aumento das exportações e reduções das importações podem explicar o resultado deste ano.

As transações correntes consideram a balança comercial de produtos entre o Brasil e outros países, isto é,  exportações e importações; a balança de serviços, como compras de brasileiros no exterior, incluindo gastos com importações de serviços financeiros e até gastos de turismo; e renda primária, que trata das remessas de dinheiro e pagamentos (lucros, juros e dividendos) que as empresas multinacionais, com filial no Brasil, enviam para o exterior, e também as remessas que as empresas brasileiras recebem.

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