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Insatisfação com o México mostra o que Brasil pensa sobre globalização, diz FT

Segundo o jornal britânico Financial Times, a possível interrupção do acordo feita pelo governo brasileiro é um "choque" contra montadoras exportadoras no México

Por Pedro Zambarda
3 fev 2012, 09h07

A possível interrupção do acordo automotivo feito há dez anos entre o Brasil e o México representa um “choque enorme” para os exportadores mexicanos, afirma nesta sexta-feira o blog beyondbrics jornal Financial Times. De acordo com o texto de Adam Thomson, a atitude de cada um dos dois países mostra um pouco de suas ideias diferentes de globalização e de comércio mundial.

Segundo o FT, o México é uma “economia muito aberta”. O Brasil, ao contrário, não hesitou em aumentar a tarifa sobre veículos do exterior em 30 pontos, para o atual patamar 35%, tentando proteger sua própria indústria. Por essas diferenças, o Financial Times afirma que o México não vai encarar a mudança com “ânimo leve”.

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De acordo um funcionário do Ministério da Economia mexicano citado na reportagem, se a medida tomada pelo governo brasileiro for para frente, ela é “muito preocupante”. A atitude do Brasil ocorre porque as importações de carros mexicanos geraram um déficit comercial no setor de mais de 1,6 bilhão de dólares.

No entanto, de acordo com o FT, o México não fez nada para defender sua economia quando tinha um déficit no começo do acordo. Diferente dessa atitude, o país teve investimentos multibilionários de montadoras após a crise de 2009, o que transformou o mercado mexicano em um dos mais eficientes do mundo, diz o jornal.

Por isso, para o FT, “não há dúvidas” de que as exportações mexicanas se tornaram mais competitivas para o Brasil desde o ressurgimento da economia do país depois da crise mundial. Montadoras no México como Nissan, Ford, Fiat e Volkswagen exportam para todo o mercado brasileiro. Essas empresas seriam as maiores lesadas com um fim do acordo entre os países.

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