O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) orienta os consumidores para o risco de acidentes envolvendo o spinner, o atual brinquedinho da moda. Com três pontas, a graça do brinquedo é fazê-lo girar em diversas posições e partes do corpo.
Segundo o Inmetro, há relatos de acidentes envolvendo o spinner em outros países, principalmente engasgamento provocado pela ingestão de partes pequenas, como os rolamentos. Nos modelos movidos a motor, há o risco de engasgamento com as baterias de botão utilizadas no brinquedo.
O Inmetro alerta que esse brinquedo é contraindicado para crianças com idade inferior a 6 anos. Se a criança for mais nova e já tiver ganhado um spinner, a recomendação do Inmetro é que o brinquedo seja retirado dela.
No caso das crianças maiores, o Inmetro aconselha que o brinquedo seja utilizado sob a supervisão de um adulto – nunca deixa-la sozinha com o spinner.
Como se trata de um brinquedo, a recomendação do Inmetro é que só sejam comprados peças com o Selo de Identificação da Conformidade do instituto. O problema é que a maioria dos brinquedos em circulação são vendidos em bancas de jornais e camelôs, sem qualquer fiscalização.
“Por se tratar de um brinquedo, para ser fabricado, importado ou comercializado, o produto precisa cumprir com os requisitos técnicos definidos nas portarias vigentes sobre o tema e deve ser submetido aos ensaios previstos pelo processo de certificação”, diz o Inmetro.
As peças sem o selo estão irregulares e as empresas que venderem esses produtos e forem flagradas pela fiscalização estão sujeitas às sanções previstas em lei, como interdição e apreensão do produto, além da aplicação de até 3 milhões de reais.
Denúncias sobre a venda de brinquedos em condições irregulares podem ser encaminhadas para a ouvidoria do Inmetro.