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Inflação e concorrência fizeram lucro da Fiat Brasil cair 21% em 2012

Lucro ficou em 1,6 bilhão de reais ante resultado de 2,05 bilhões de reais verificado em 2011

Por Da Redação
3 abr 2013, 13h45

A receita cresceu, mas o lucro da Fiat Automóveis S.A. caiu em 2012, na comparação com o ano anterior, devido à maior competição nacional e a pressão inflacionária nos custos. A informação consta no balanço da empresa, divulgado nesta quarta-feira.

Em 2012, a Fiat contabilizou receita operacional líquida de 23,196 bilhões de reais, alta de 8% ante o resultado de 2011, de 21,496 bilhões de reais. O lucro apurado, contudo, caiu 21% sobre 2011, de 2,051 bilhões de reais para 1,618 bilhão de reais. “A redução do lucro antes dos impostos é consequência do aumento da competição no mercado doméstico e pressão inflacionária sobre a estrutura de custos da empresa”, diz o relatório.

Apesar de citar a inflação como um dos entraves para o crescimento do lucro em 2012, o relatório da administração da empresa reitera confiança no potencial crescimento do país neste ano, “estimulado, principalmente, pelo vigor do mercado interno e pela reiterada prioridade política econômica de sustentar o crescimento da economia, com controle da inflação”.

O mercado automobilístico em 2012, sustenta a nota, apresentou desempenho superior à média da economia, o que decorre do processo de mobilidade social e inserção de camadas da população no mercado consumidor nos últimos anos. Além disso, a empresa destaca a expansão do emprego formal, da massa salarial e da oferta de crédito e a queda nos juros, juntamente com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), como fatores que estimularam o fortalecimento do mercado de consumo no país.

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Em 2012, a Fiat superou sua marca de vendas no Brasil, registrando seu melhor desempenho nos 36 anos de presença no país. Foram emplacados 838.218 automóveis e comerciais leves da marca no ano passado, crescimento de 11,1% sobre o ano anterior. Pelo 11º a empresa liderou o mercado brasileiro, alcançando 23,1% de participação.

Para 2013, a empresa menciona que continua “atenta à conjuntura econômica internacional”, mas que as perspectivas de crescimento da economia brasileira “são promissoras, com destaque para o mercado de consumo de bens duráveis, retomada do investimento privado e recorde da safra agrícola”.

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(Com Estadão Conteúdo)

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