Inflação da zona do euro atinge mínima em maio
Por ser um sinalizador do ritmo de consumo, inflação baixa evidencia que recuperação da região ainda está lenta
Uma nova desaceleração da inflação da zona do euro foi confirmada nesta segunda-feira, com os preços ao consumidor subindo apenas 0,5% em maio na comparação anual. O indicador continua, assim, na “zona de perigo” – abaixo de 1% -, segundo a agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. Economistas consideram que inflação baixa é sinônimo de consumo fraco e, consequentemente, baixo crescimento econômico, ou seja, um problema.
Os preços ao consumidor nos 18 países que usam o euro recuaram 0,1% em maio ante abril, com o custo de serviços em queda de 0,2% na mesma base de comparação.
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Em junho, o BCE adotou taxa de depósito negativa, cobrando bancos por depositar fundos de um dia para o outro. Também lançou empréstimos ultrabaratos de quatro anos a bancos para aumentar os empréstimos a empresas.
O BCE recentemente reduziu sua projeção para a inflação na zona do euro, prevendo que alcançará 1,4% em 2016, abaixo de sua meta, de 2%.
(com agência Reuters)