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Inflação da baixa renda desacelera em fevereiro, a 0,32%

Alta do Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 em 12 meses é de 6,79%

Por Da Redação
3 mar 2011, 09h09

A inflação percebida pelas famílias de baixa renda desacelerou em fevereiro. É o que mostra o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. O indicador, divulgado nesta quinta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 0,32% no mês passado, após mostrar alta de 1,40% no mês anterior. Com o resultado, o índice acumula alta de 1,72% no ano e de 6,79% em 12 meses.

A taxa do IPC-C1 em fevereiro ficou abaixo da inflação média apurada entre as famílias mais abastadas, com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos, mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR). Este indicador mostrou alta de 0,49% em fevereiro.

A taxa de inflação acumulada em 2011 do IPC-C1 também foi menor que a apresentada para o mesmo período pelo IPC-BR, que subiu 1,77% no período. No entanto, o mesmo não ocorreu com a taxa acumulada em 12 meses do IPC-C1, que se posicionou acima da apurada pelo IPC-BR para o mesmo período (6,02%).

Cinco das sete classes de despesa componentes do IPC-C1 apresentaram decréscimos em suas taxas de variação: Transportes (de 5,11% em janeiro para 0,89% em fevereiro), Educação, Leitura e Recreação (de 3,51% para 0,25%), Alimentação (de 1,32% para 0,05%), Vestuário (de 0,06% para -0,20%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,27% para 0,11%). Contribuíram para estes movimentos os itens tarifa de ônibus urbano (de 5,52% para 0,70%), curso de educação infantil pré-escolar (de 8,43% para zero), hortaliças e legumes (de 13,09% para 3,05%), roupas (de -0,03% para -0,39%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,38% para 0,09%).

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No entanto, os grupos Despesas Diversas (de 0,45% para 2,02%) e Habitação (de 0,26% para 0,38%) apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços. As influências partiram dos itens cigarros (de 0,09% para 2,68%) e aluguel residencial (de 0,58% para 0,75%).

(Com Agência Estado)

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