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Inflação continua a escalar e respinga no próximo ano

Ano de 2022 já é dado como perdido pelo próprio Banco Central, mas o que começa a chamar a atenção são as projeções para 2023, com inflação acima de 4%

Por Luana Zanobia Atualizado em 2 Maio 2022, 14h19 - Publicado em 2 Maio 2022, 12h06

A alta dos preços continua a ser um dos principais pontos de preocupação da economia brasileira. A projeção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) saltou de 7,65% para 7,89%, segundo dados do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira, 2. O ano já é dado como perdido pelo próprio Banco Central, mas o que começa a chamar a atenção são as projeções para 2023.

Para o próximo ano, o mercado espera uma inflação de 4,10%, percentual acima do centro da meta, de 3,25%, mas ainda dentro do intervalo limite, de 4,75%. Há um mês atrás, a projeção era de 3,8%.

Mesmo com a elevação da taxa de juros, o BC alega que a guerra no Leste Europeu e a retomada dos lockdowns na China pioraram o cenário inflacionário, e já começam a respingar nas perspectivas do próximo ano. No último relatório de inflação do Banco Central, a autoridade elevou a estimativa de inflação de 4,7% para 7,1%, zerando as possibilidades de ancorar as expectativas dentro da meta de 2022, mas com grandes esperanças de ter o controle sobre os preços no ano de 2023.

Dado o movimento inflacionário e os riscos internos e externos, o mercado espera que o BC continue a política de elevação dos juros, encerrando o ano com a Selic no patamar de 13%. A taxa hoje está fixada em 11,75%. Apesar de o Banco Central ter sinalizado que pode começar a frear essa elevação, as perspectivas inflacionárias para o próximo ano devem ser um novo ponto de atenção do BC nas próximas reuniões.

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