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Inflação ao produtor desacelera quase 25 pontos em 2022

Com a deflação de dezembro, índice fechou o ano em alta de 3,13%, contra 28,54% em 2021; normalização das cadeias e queda nas commodities puxam resultado

Por Larissa Quintino Atualizado em 1 fev 2023, 09h41 - Publicado em 1 fev 2023, 09h32

Os preços da indústria registraram deflação de 1,29% em dezembro, a quinta queda mensal consecutiva registrada pelo IBGE no Índice de Preços ao Produtor (IPP). Com o resultado, a indústria fechou o ano com inflação de 3,13%, uma desaceleração de aproximadamente 25 pontos percentuais em relação a 2021. A normalização das cadeias globais após a fase mais crítica da pandemia e, consequentemente a desaceleração das commodities, contribuíram com o alívio nos preços da produção.

“Barril de petróleo, minério de ferro e insumos fertilizantes são alguns dos produtos que mostram essa queda das commodities. A redução do preço do óleo bruto, acompanhando os preços internacionais, além de exercer impacto direto sobre o resultado das indústrias extrativas, naturalmente provoca uma redução de custos ao longo da sua cadeia derivada, como o refino e os outros produtos químicos, com reflexo no preço final praticado nesses setores”, explica Felipe Câmara, gerente do IPP.

O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, ou seja, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação. As atividades que, em dezembro de 2022, tiveram as maiores variações no acumulado no ano foram papel e celulose (19,45%), impressão (19,17%), perfumaria, sabões e produtos de limpeza (16,99%) e fabricação de máquinas e equipamentos (15,71%). Já as principais influências no acumulado da indústria geral vieram de refino de petróleo e biocombustíveis (1,23 p.p.), outros produtos químicos (-1,21 p.p.), alimentos (1,20 p.p.) e metalurgia (-0,87 p.p.).

Pela perspectiva das grandes categorias econômicas, o resultado anual se estabelece a partir da variação de 11,92% em bens de capital (com influência de 0,82 p.p.), 0,90% em bens intermediários (0,53 p.p.) e 5,18% em bens de consumo (1,79 p.p.).

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