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Indústria pressiona Copom por corte de 0,75 ponto percentual na Selic

Expectativa do mercado é que o banco Central anuncie redução de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros

Por Pedro Gil 20 mar 2024, 13h39

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), reunido nesta quarta-feira, 20, deve anunciar uma redução de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, levando-a para o patamar de 10,75% ao ano. Essa é a expectativa do mercado, mas a indústria quer mais.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, diz ser fundamental acelerar o ritmo de queda da taxa básica de juros para no mínimo 0,75 ponto percentual. Para Alban, ampliar a redução da Selic é compatível com o atual cenário de inflação sob controle e essencial para reduzir os custos de financiamento para as empresas e para incentivar novos investimentos.

A CNI avalia que a inflação de fevereiro superou as expectativas devido a motivações pontuais, refletindo a atividade escolar. “O Banco Central precisa juntar esforços dando sua contribuição para o crescimento econômico. A situação da inflação no Brasil já permite, há algum tempo, a redução mais relevante dos juros reais”, defende o presidente da CNI.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 5,6%, em fevereiro de 2023, para 4,5% em fevereiro de 2024, no acumulado de 12 meses, e está dentro do limite superior da meta de inflação para 2024 (4,5%). Os núcleos de inflação – que excluem preços sujeitos a choques temporários – mostram um quadro mais positivo,  apesar da aceleração na passagem entre janeiro e fevereiro. No acumulado em 12 meses, até fevereiro de 2024, a média de cinco núcleos de inflação foi de 3,88%, nível significativamente abaixo do limite superior da meta de inflação para 2024, de 4,5%.

Além da desaceleração da inflação corrente, as expectativas também são positivas. Segundo o relatório Focus, do Banco Central, as expectativas apontam inflação de 3,77%, no final de 2024, e de 3,5% no final de 2025. Em janeiro deste ano, as expectativas para 2024 eram de 3,9%.

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