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Importação de gasolina pode cair com 25% de anidro

Por Da Redação
25 abr 2012, 19h01

Por Eduardo Magossi

São Paulo – O aumento de 20% para 25% da mistura de anidro na gasolina pode reduzir o incremento esperado este ano para as importações de gasolina em até 50%, de acordo com cálculo do diretor presidente interino da União da Indústria de Cana-de-Açúcar, Antonio de Padua Rodrigues. Segundo ele, a estimativa é de que, se mantida a mistura do anidro em 20%, as importações de gasolina devem crescer 1,8 bilhão de litros em 2012. “Com o aumento da mistura, este volume cairia para 1 bilhão de litros”, disse. Na safra 2011/2012, a importação de gasolina ficou em torno de 3 bilhões de litros.

Segundo Padua, estudo preparado pela Unica revelou que, se a mistura de 20% de anidro for mantida, a necessidade de gasolina pura para atender a demanda em 2012 será de 30,3 bilhões de litros ante 28,5 bilhões de litros em 2011, um incremento de 6,3%, ou 1,8 bilhão de litros. Se a quantidade de anidro na gasolina for elevada para 25%, a demanda por gasolina será de apenas 29,5 bilhões de litros, alta de 3,5% ou de 1 bilhão de litros.

Abastecimento

O setor não teria problemas em produzir o etanol anidro suficiente para atender este aumento da mistura. “Na verdade, o equilíbrio virá de um aumento de anidro e redução de produção de hidratado”, disse. O executivo avaliou que a produção de açúcar poderá ser reduzida também caso seja necessário. A oferta de cana-de-açúcar está limitada por questões climáticas, mas, segundo Padua, o setor possui capacidade instalada o suficiente para atender a demanda pedida pelos 25%.

Em último caso, o setor também não descarta a possibilidade de importação de anidro. Em 2011, o setor importou aproximadamente 1,5 bilhão de litros de anidro. Para 2012, a expectativa é de que a importação seja menor, em torno de 700 milhões de litros. “Se a mistura for elevada, esta importação poderá ficar um pouco maior”, estima.

Sem o aumento da mistura, o governo terá de importar mais gasolina para atender o crescimento da demanda interna. “O aumento da mistura para 25% minimiza os gastos do governo com importação”, disse. Padua afirma que as novas regras de aquisição de etanol colocadas em vigor pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estão permitindo uma maior formação de estoques por parte do setor, o que também vai ajudar no abastecimento do anidro.

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