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Ibovespa volta aos 95 mil pontos e fecha com alta de 1,8% na semana

Dólar cai para R$ 3,91, e acumula desvalorização de 0,34% nos últimos sete dias

Por Clara Valdiviezo Atualizado em 29 mar 2019, 18h56 - Publicado em 29 mar 2019, 18h27

A reforma da Previdência dita os rumos do mercado financeiro. Com a escolha do relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, primeira etapa de discussão da PEC das novas regras da aposentadoria, o Ibovespa reagiu positivamente e subiu 1,09%, para 95.414,55 pontos.

Os ânimos apaziguados entre o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Economia, Paulo Guedes, também tranquilizaram os investidores e contribuíram para a valorização da bolsa de valores.

Apesar do clima tenso entre o Executivo e o Legislativo, que levou à alta volatilidade do mercado financeiro, o Ibovespa encerrou a semana com alta de 1,79%. No acumulado deste mês, entretanto, o índice teve queda de 0,17%.

O ministro da Economia e o presidente da Câmara se encontraram na quinta-feira 28 para discutir o andamento da aprovação das novas leis da aposentadoria. Na ocasião, Maia disse: “Vamos colocar esse trem nos trilhos para que possamos caminhar com velocidade.”

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O mercado reagiu bem, de acordo com o analista da Ativa Investimentos, Ilan Arbetman. “A articulação é fundamental na formação das expectativas dos investidores”, afirma.

Ainda na quinta-feira, o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), nomeou Marcelo Freitas (PSL-MG) à relatoria da reforma da Previdência. Segundo Arbetman, a escolha agradou ao mercado no curto prazo, por ser um deputado do mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro. Alguns investidores ainda duvidam do poder de articulação de Bolsonaro com sua base, o que pode ser um problema para a aprovação da proposta no futuro.

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As commodities operaram em alta nesta sexta-feira, com índices que influenciaram no Ibovespa. Com a cotação do minério de ferro valorizada, as ações da Usiminas subiram 4,03%, as da Vale, 3,73%, e as da Siderúrgica Nacional, 3,32%.

Mercado de câmbio

Impactado também pela retomada do bom relacionamento entre o governo federal e o Congresso, o dólar operou, pelo segundo dia seguido, em baixa. A moeda fechou esta sexta-feira cotada a 3,91 reais em seu valor de venda, com queda de 0,05% no dia. Nesta semana, a divisa fechou com alta de 0,34%. No mês, porém, a valorização foi maior: 4,32%.

Outro fator que colaborou para a estabilidade da moeda no dia foi o leilão de 3 bilhões de dólares realizado pelo Banco Central. O objetivo foi conter a subida da moeda americana. Segundo Julio Souza, analista de câmbio da Fair Corretora, a estratégia do BC é estimular o mercado, para que ele volte a valores mais baixos.

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