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Ibovespa sobe 1,1% e atinge patamar recorde

Pela primeira vez após acidente com jato na Etiópia, Boeing fecha pregão no azul na bolsa norte-americana

Por Clara Valdiviezo 13 mar 2019, 20h04

O Ibovespa subiu 1,1% e voltou a bater recorde ao atingir 98.903,89 pontos nesta quarta-feira, 13. A alta foi puxada por especulações sobre o andamento da reforma da Previdência e pela instalação da comissão que analisará a proposta no Congresso.

A Câmara dos Deputados dará início nesta noite à instalação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da reforma da Previdência, a primeira etapa na tramitação do projeto.

De acordo com economistas, o comportamento do índice da bolsa paulista está atrelado à evolução das novas regras da aposentadoria no Congresso. 

Apesar da divulgação de notícias ruins sobre a produção industrial brasileira, que apresentou queda em janeiro, a informação não afetou a valorização do Ibovespa, devido a boas expectativas em relação à reforma da Previdência, de acordo com o economista da Necton, André Perfeito.

“O mercado está obcecado pelos 100 mil pontos do Ibovespa. Apesar de resultados negativos no dia, o índice continuou subindo”, disse o economista da Necton.

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Companhias aéreas

Pela primeira vez após o acidente com o jato na Etiópia, a Boeing fechou o pregão no azul. Os papéis da companhia chegaram a registrar durante o dia queda de 3,34% após o governo americano voltar atrás e proibir a decolagem de voos do modelo Boeing 737 Max. No fechamento do pregão, porém, as ações subiram e tiveram alta de 0,46%.

A Gol, que é a única aérea brasileira a possuir o Boeing 737 Max, tomou a decisão de suspender o vôo dessas aeronaves na segunda-feira, 11, dia em que suas ações se desvalorizaram 2,69%. Nesta quarta-feira, porém, os papéis da aérea brasileira subiram 3,31%.     

Já a Embraer apresentou queda de 0,16% nesta quarta-feira. A empresa possui parceria com a Boeing e segue em seu terceiro dia de queda na bolsa de valores paulista, acumulando desvalorização de 0,60% nesta semana.

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Câmbio

O dólar teve uma leve queda de 0,08% nesta quarta-feira, 13. O valor da moeda norte-americana em seu preço de venda se manteve a 3,81 reais.

Os mercados externos estão atentos ao começo da tramitação da reforma da Previdência e, embora estejam animados e esperançosos em relação às novas regras da aposentadoria, também são cautelosos. De acordo com o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, a manutenção do valor do dólar acima dos 3,80 é uma medida protetiva contra a possibilidade da não aprovação da reforma da Previdência.

Se ela não for aprovada, o valor da moeda deve subir, segundo Galhardo. “Quem vai investir em um país que tem uma bomba relógio para daqui a pouco?”, acrescenta.

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