Ibovespa renova recorde com dados de emprego nos EUA e possível fim do tarifaço
Resfriamento no mercado de trabalho americano resulta na certeza de corte de juros
O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o pregão desta quarta-feira, 3, em valorização de 0,41%, renovando seu recorde histórico e atingindo os 161,7 mil pontos. O dólar, por sua vez, recuou e ficou cotado a 5,30 reais.
A bolsa continua em alta devido às apostas de corte de juros nos Estados Unidos ainda neste mês. Segundo a plataforma FedWatch, as probabilidades são de 90%. Dados de emprego no país reforçam essa perspectiva. O setor privado perdeu 32 mil vagas de trabalho em novembro, queda significativa em relação aos 47 mil empregos criados em outubro.
“Quando esses dados saíram, surpreenderam o mercado e as bolsas animaram. Agora já não há dúvida de que na reunião da semana que vem do Federal Reserve (Fed), banco central americano, tende a cortar juros”, afirma Alison Correia, analista de investimentos e co-fundador da Dom Investimentos.
No Brasil, o clima também é de otimismo após as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta manhã. À TV Verdes Mares, Lula afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve retirar outros produtos do tarifaço. “Acho que estamos perto de ouvir uma notícia boa. A gente pode esperar a revogação das tarifas.”
No mercado de ações, os principais bancos do país apresentaram queda. Os papéis do Itaú (ITUB4) fecharam no zero-a-zero, enquanto os papéis do Bradesco (BBDC3; BBDC4) apresentaram baixa de 2,57% (BBDC3) e de 2,76% (BBDC4). O Santander (SANB11) recuou 1,29% e o Banco do Brasil (BBAS3), 0,80%.
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