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Ibovespa fecha acima de 99 mil pontos pela 1º vez desde março

Sinais positivos no mercado externo fazem bolsa ter alta de 1,8%; à espera de decisões dos juros no Brasil e nos EUA, dólar cai 1%

Por da Redação
18 jun 2019, 19h13

Sinais de um possível corte na taxa de juros do Banco Central Europeu, valorização do preço do petróleo e do minério de ferro no mercado externo e indicações de uma retomada de negociações nas relações comerciais entre os Estados Unidos e a China levaram a bolsa de valores brasileira à subir e voltar ao patamar dos 99 mil pontos nesta terça-feira, 18. O Ibovespa, principal índice do país, subiu 1,8% e fechou aos 99.404,39 pontos, no maior nível desde 19 de março, quando estava em 99.588,37 pontos.

Com a ausência de notícias negativas no mercado interno, o dólar fechou o dia com queda de 1,05%, sendo negociado, em média, aos 3,86 reais, na cotação para a venda. Os investidores estão de olho nas decisões dos rumos das taxas de juros de dois bancos centrais, do Copom no Brasil e do Fed nos EUA, que serão divulgadas nesta quarta-feira, 19. Os investidores esperam que o banco central americano não mude a taxa básica de juros, mas defina as condições para um eventual corte mais adiante neste ano.

Declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE) na direção de mais estímulos também animaram as bolsas na Europa e de Wall Street. Nos EUA, o índice Dow Jones subiu 1,35%, e a Nasdaq, 1,4%. Na Europa, o índice DAX da Alemanha teve valorização de 2,03%, e em Londres a alta foi de 1,2%.

A valorização do preço do petróleo e do minério de ferro levou ânimo para os investidores da Petrobras e da Vale, que têm um peso grande no Ibovespa. Também agradou a perspectiva de retomada das conversas sobre a disputa comercial, com previsão de encontro dos presidentes americano, Donald Trump, e chinês, Xi Jinping, neste mês.

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Na bolsa brasileira, os papéis da B3 saltaram 7,35%, praticamente anulando as perdas das duas últimas sessões, diante da chance de ficar de fora de eventual aumento na tributação do setor financeiro. O relator da reforma da Previdência estuda rever o trecho da proposta, no qual prevê aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para instituições financeiras, de modo a poupar a bolsa.

(Com Reuters)

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