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Ibovespa cai após tom duro do Copom frustrar mercado; veja o que esperar da Selic

Mercado precificava corte de juros em janeiro, mas Copom disse não descartar alta da Selic se for necessário

Por Bruno Andrade 11 dez 2025, 11h52 •
  • O Ibovespa opera em baixa nesta quinta-feira, 11, um dia após o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) manter a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 15% ao ano. Segundo analistas consultados por VEJA, o tom duro do BC projeta continuidade na Selic elevada, o que retira capital da renda varável.

    Por volta das 11h30, o Ibovespa caía 0,31% a 158.588,02 pontos. Paloma Lopes, economista da Valor Investimentos, diz que o comunicado do Copom frutou as expectativas do mercado de corte de juros em janeiro. No comunicado, o BC reforçou a tese de juros elevados por um período prolongado e não descartou a possibilidade de elevar a Selic, caso seja necessário.

    “Com base nesse comunicado, entendo que a o início do corte de juros possam começar em março”, diz. “No entanto, para isso acontecer, seria importante que os dados de inflação mostrem uma maior conversão para o centro da meta, principal objetivo do Banco Central”, afirma Lopes.

    Luciano Costa, economista-chefe da Monte Bravo, é mais otimista. ele projeta um corte de 0,25 ponto porcentual em janeiro, antes do comunicado, a  Monte Bravo precificava um corte de juros de 0,5 ponto porcentual no próximo mês. O economista argumenta que o corte deve acontecer devido ao relatório de inflação de janeiro, que deve apontar uma inflação de 3,1% no terceiro trimestre de 2027.

    Já o centro da meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3%. “A inflação estará muito próxima do centro da meta, o que pode aumentar as chances de redução da Selic em janeiro”, diz Costa.

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    Diante desse cenário, as ações da Suzano registravam baixa de 3,02%, a 50,10 reais. A empresa aprovou um aumento de capital de 5 bilhões de reais sem a emissão de novos papéis. Do outro lado, a Ultrapar subia 1,93%, a 21,16 reais.

    No mercado de câmbio, o dólar recuava 1%, a 5,418 reais. Para os especialistas, a baixa é influenciada pela combinação de dois fatores. O primeiro é manutenção da Selic em 15% sem uma definição concreta do mercado sobre quando os juros devem começar a cair. O segundo acontece após o Banco Central dos Estados Unidos, Federal Reserve, cortar juro no dia anterior em 0,25 ponto porcentual

    “A queda de juros nos Estados Unidos, combinada com a Selic elevada atrai capital para o Brasil devido ao aumento do diferencial de juros, isso faz o dólar cair. No entanto, esse capital vai para renda fixa por causa dos juros elevados. Essa perspectiva faz a Bolsa recuar”, conclui Paloma Lopes.

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