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Ibovespa cai 1,9% na semana com tensão comercial entre EUA e China

Negociação entre os dois países termina sem acordo, mas presidente americano declara que as conversas continuam

Por Por Redação
10 Maio 2019, 20h27

Com o foco do mercado financeiro nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou a semana em baixa pela segunda vez consecutiva, com variação de 1,86%. Já o dólar teve a sua quinta alta seguida, de 0,13% na semana.

Nesta sexta-feira, 10, o Ibovespa caiu 0,54%, aos 94.257 pontos. É o menor valor em 23 dias. Já o dólar permaneceu estável por boa parte do dia, fechando com uma leve queda de 0,2%, cotado a 3,94 reais na venda.

Apesar do resultado negativo, a bolsa brasileira termina a semana com expectativa positiva pelas negociações entre os dois países, depois de acenos amigáveis do presidente estadunidense, Donald Trump, às autoridades chinesas.

Após o anúncio prévio, no domingo, 4, feito por Trump, as novas tarifas dos Estados Unidos sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses começaram a valer nesta sexta-feira. Pela manhã, o presidente comemorou, pelas redes sociais, a medida, disse estar estudando novas taxas para o futuro e afirmou não ter pressa nas negociações com o país asiático. Os tuítes assustaram investidores e derrubaram o Ibovespa. Por volta das 11h, o índice chegou a cair 1,6%.

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A partir do começo de tarde, no entanto, o cenário melhorou. Primeiro, o secretário do tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, disse que as negociações comerciais com autoridades chinesas, que ocorreram na quinta e nesta sexta, em Washington, foram “construtivas”. Em seguida, o editor do jornal chinês Global Times, apontou que os dois países concordaram em se encontrar de novo, dessa vez em Pequim, para mais discussões comerciais. A data ainda não estaria definida.

Por fim, Trump voltou ao Twitter para falar sobre as negociações. “Ao longo dos últimos dois dias, os Estados Unidos e a China mantiveram conversas francas e construtivas sobre o status das relações comerciais entre os dois países”, disse o presidente, elogiando sua relação com o presidente chinês, Xi Jinping, e dizendo que as negociações continuariam. “Enquanto isso, os Estados Unidos impuseram tarifas à China, que podem ou não ser removidas dependendo do que acontecer com relação a futuras negociações!”, acrescentou Trump.

O aceno animou investidores e pode ser entendido como um recado de que, apesar de um revés significativo entre os dois lados nesta semana, as negociações, em Washington, não resultaram em colapso total.

(Com Reuters)

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