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Haddad comemora arcabouço como sinal de ‘equilíbrio’ em meio à polarização

Ministro da Fazenda elogiou o relator do projeto, Cláudio Cajado (PP-BA) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e agora mira a reforma tributária

Por Larissa Quintino Atualizado em 24 Maio 2023, 11h39 - Publicado em 24 Maio 2023, 10h02

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou a vitória expressiva do novo arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados. Nesta quarta-feira, 24, ele afirmou que a aprovação do texto-base do novo regime fiscal do governo é um sinal de conquista em meio um país polarizado.

Para Haddad, o placar expressivo, com 372 votos – superior ao que é necessário para a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), – mostra que é possível buscar um equilíbrio para pautas importantes, e elogiou o relator da proposta, deputado Cláudio Cajado (PP-BA).

“O que se notou ontem é que é possível com um bom projeto você angariar o apoio expressivo dos parlamentares. Dizia-se muito que a composição da Câmara e do Senado seria obstáculo às reformas de que o país precisa. O que estamos vendo é que com o bom senso, com o diálogo, com disposição, com disponibilidade, estando sempre abertos a ouvir, o entendimento é possível”, afirmou o ministro a jornalistas na manhã desta quarta-feira, 24.

Segundo ele, discordâncias de lideranças da base governista a pontos do projeto, como o Fundeb estar dentro do teto, são normais, porém mesmo com isso houve a votação expressiva em favor ao projeto petista. “O texto não agradou, por exemplo, a setores da extrema direita. A extrema direita ficou isolada ali, né? E e isso é bom, que a extrema direita tenha ficado isolada e a gente tenha conseguido compor com um centro democrático, porque é aí que nós vamos compor saídas”, disse. Nesta quarta-feira, os deputados precisam concluir a votação de destaques. Dos quatro destaques, todos foram propostos pela bancada do PL, principal partido de oposição.

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Haddad também elogiou o presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira (PP-AL). Ele afirmou que Lira se dispôs a abrir diálogo com líderes da oposição após o cumprimento da regra fiscal.

“O presidente Artur Lira tem sido muito prudente no cronograma de votações para que não tenhamos surpresas, para que façamos um bom debate. Ele tem feito um trabalho extraordinário de chamar os líderes, inclusive da oposição, para angariar apoio em um clima de diálogo”, disse Haddad.

Segundo o ministro, o presidente da Câmara se comprometeu a votar a reforma tributária ainda neste primeiro semestre, antes do recesso parlamentar de julho, e que a proposta deve seguir o mesmo rito feito pelo arcabouço: colocar a equipe do Ministério da Fazenda à disposição do relator – neste caso, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), para a construção de equilíbrio para o texto.

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