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Haddad afirma que reoneração não vai afetar o preço nas bombas

Após a Petrobras reduzir em 7,9% o preço do diesel, o ministro da Fazenda confirmou a retomada integral do PIS/Cofins sobre o combustível

Por Luana Zanobia Atualizado em 27 dez 2023, 12h59 - Publicado em 27 dez 2023, 11h36

A Petrobras reduziu em 7,9% o seu preço médio de venda de diesel para as distribuidoras, passando a R$ 3,48 por litro nas refinarias a partir desta quarta-feira, 27, sendo esse o segundo corte realizado neste ano. Apesar do reajuste, o governo vai retomar a tributação do diesel no próximo ano, o que pode anular o efeito das reduções realizadas pela Petrobras. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a retomada dos impostos não vai afetar o preço nas bombas.

“Essa reoneração vai ser feita, estou confirmando que será. Mas o impacto é de pouco mais de R$ 0,30, e o impacto pela redução já anunciado pela Petrobras no mês de dezembro é mais de 50%”, disse Haddad a jornalistas.

Apesar das dúvidas sobre o impacto da medida no preço final ao consumidor e o impacto inflacionário, a queda da cotação do petróleo no mercado internacional e o câmbio mais favorável vão mitigar o efeito da reoneração. Especialistas, no entanto, ressaltam que choques externos devido às guerras podem causar oscilações de alta no preço. Se houver escalada de tensão, pode haver reversão desse movimento de queda.

“Podemos creditar a existência de espaço para reduções de preço à queda do câmbio (valorização do real) ocorrida ao longo das últimas semanas e à manutenção de um baixo crack spread no produto. Acreditamos ainda que, tal como no diesel, a companhia agirá para conter o aumento de R$ 0,15/litro “contratado” a partir de fevereiro com o reajuste de 12,5% do ICMS”, avalia Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos.

Os tributos sobre gasolina e diesel foram zerados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022 numa tentativa de aumentar sua popularidade em ano eleitoral após os preços escalarem em decorrência da guerra no Leste Europeu. A medida foi prorrogada por Lula no início do ano sob resistência de Haddad, que busca recompor receitas para o caixa do governo para conseguir cumprir a promessa de zerar o déficit no próximo ano. O tributo que incide sobre a gasolina foi retomado em junho e em julho. O governo voltou a cobrar PIS/Cofins sobre o diesel com alíquota reduzida.

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