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Guedes promove mudanças no Ministério e perde mais dois secretários

Último secretário da equipe original, Carlos da Costa deixará o governo; secretário de Receita também deixa o posto

Por Victor Irajá Atualizado em 3 dez 2021, 19h53 - Publicado em 3 dez 2021, 19h47

O ministro da Economia, Paulo Guedes, vai promover uma nova dança das cadeiras dentro da pasta. O ministro vai aproveitar a saída do secretário de Produtividade, Carlos da Costa — que assumirá o posto de enviado do ministério em Washington, capital dos Estados Unidos —, para reformular alguns postos dentro da Economia. O secretário vinha tendo entreveros com Guedes por causa de divergências sobre a política econômica nos últimos meses. O ministro vai criar uma nova secretaria, a de Estudos Econômicos, que contemplará a Secretária de Política Econômica (SPE), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O posto será do atual secretário da SPE, Adolfo Sachsida, que concentrará os esforços e estudos socioeconômicos dentro do Ministério da Economia.

Em paralelo, Guedes também decidiu substituir o chefe da Receita, José Barroso Tostes Neto. O secretário vai ocupar um posto na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Economico (OCDE) em Paris, na França. A estratégia envolve o desejo de Guedes de que o país conquiste uma vaga no “clube dos países ricos”. Mas não só. Tostes estava pressionado. Na semana passada, auditores da Receita emitiram uma “moção de desconfiança” em relação a Tostes, apontando a omissão do secretário em torno de temas caros à categoria. Carlos da Costa era o último entre os oito secretários especiais da equipe originária de Paulo Guedes. Entre todas as saídas, os “remanejos” de Tostes e Costa somam-se a outras 19 alterações no time da Economia desde o início do governo.

Em outubro, o secretário especial de Fazenda, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, pediram demissão de seus cargos ao ministro depois dos movimentos em torno da PEC dos Precatórios e o desrespeito ao teto de gastos, promovido pelo próprio Ministério da Economia, e a consoante discordância em torno do tema por parte dos secretários.

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