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Guedes: Governo ainda privatizar�� 17 estatais em 2019

Ministro diz que lista de empresas deve ser divulgada nesta quarta-feira 21. "Nós vamos acelerar e achamos que vamos surpreender", declarou

Por Da Redação
Atualizado em 21 ago 2019, 04h27 - Publicado em 21 ago 2019, 00h18

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse, nesta terça-feira 20, que o governo pretende anunciar na quarta-feira uma lista de 17 empresas públicas que devem ser privatizadas até o final do ano. Guedes não adiantou o nome das companhias, mas afirmou que o governo vai acelerar ainda mais as privatizações
 
“As coisas estão acontecendo devagarzinho, vai uma BR Distribuidora aqui, daqui a pouco vem uma Eletrobras, uma Telebras, daqui a pouco vem também os Correios, está tudo na lista. Amanhã [quarta-feira 21] devem ser anunciadas umas 17 empresas só para completar o ano. Ano que vem tem mais”, disse o ministro em evento na capital paulista.
 
Guedes disse que o governo atingiu, em agosto, a meta de arrecadação de recursos com privatizações, de 80 bilhões de reais, estipulada para todo o ano de 2019. “Na privatização nós vamos acelerar. E nós achamos que vamos surpreender”, declarou.

No início de agosto, o presidente Jair Bolsonaro declarou que a privatização dos Correios “está no radar”. “Vocês sabem o que foi feito com os Correios. O mensalão começou com eles. Sempre foi um local de aparelhamento político e que foi saqueado, como no fundo de pensão. Os funcionários perderam muito, tiveram que aumentar a contribuição para honrar”, disse o presidente.

Em maio, Bolsonaro já havia afirmado a VEJA que deu sinal verde para a privatização dos Correios. “Vamos partir para a reforma tributária e para as privatizações. Já dei sinal verde para privatizar os Correios. A orientação é que a gente explique por que é necessário privatizar”, disse ele, na ocasião.

O governo enxerga a privatização da estatal com urgência. Em julho, VEJA teve acesso a cálculos preliminares feitos pela equipe do governo. As primeiras conclusões mostram que o tempo de vida útil para concretizar a venda dos Correios está em torno de cinco anos. Desde o início de 2018, a principal fonte de receita da estatal deixou de ser o monopólio postal — a entrega de cartas, largamente substituídas por várias formas de mensagem eletrônica — e passou a ser a entrega de encomendas, mudança impulsionada, sobretudo, pelo crescimento do e-commerce. No prazo previsto pela equipe econômica, as transportadoras privadas ultrapassarão a estatal na prestação do serviço. O ponto de virada inviabilizaria por completo a sua venda.

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Outra empresa que está no calendário de privatizações do governo é a Eletrobras. Na noite de quinta-feira, 1°, a estatal informou em fato relevante que Bolsonaro autorizou que sejam aprofundados estudos para a desestatização da companhia.

Os estudos, informou a companhia, serão para que o processo ocorra por “aumento de capital social, mediante subscrição pública de ações ordinárias da Eletrobras ou de eventual empresa resultante de processo de reestruturação”. De acordo com fato relevante, o processo de desestatização da companhia também deverá ser apreciado pelo Congresso Nacional.

(Com Agência Brasil e Estadão Conteúdo)

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