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Grécia não paga 456 mi de euros e dá outro calote no FMI

Com isso, dívida do país com a instituição soma quase 2 bilhões de euros; país está em moratória com o fundo desde o dia 30 de junho

Por Da Redação
14 jul 2015, 11h07

Após chegar a um acordo com os seus credores internacionais, a Grécia aplicou mais um calote nesta segunda-feira ao Fundo Monetário Internacional (FMI), desta vez no valor de 456 milhões de euros. Com esse montante, a dívida que o país tem com a instituição financeira chega a cerca de 2 bilhões de euros. A Grécia está em moratória (atraso) com o fundo desde o dia 30 de junho, quando deixou de pagar um débito de 1,5 bilhão de euros.

“O pagamento de 456 milhões de euros pela Grécia ao FMI, cujo prazo vencia hoje, não foi recebido. Informamos este fato ao Diretório Executivo. A dívida da Grécia com o FMI se situa até o momento em cerca de 2 bilhões de euros”, informou Gerry Rice, porta-voz da instituição em comunicado.

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Em relação à dívida antiga, Rice afirmou que está analisando o pedido do governo grego para estender o prazo do vencimento, que expirou no fim do mês ano. Na ocasião, a Grécia se tornou o primeiro país desenvolvido da história a dar um calote no FMI, juntando-se a países extremamente pobres, como Sudão e Somália. “O pedido (…) deve ser discutido pelo Diretório Executivo nas próximas semanas”.

Como consequência do não pagamento, o país fica impossibilitado de ter acesso a novos empréstimos do órgão até que as suas dívidas sejam quitadas.

Apesar de ter chegado a um acordo histórico, que afastou pelo menos por enquanto a possibilidade de a Grécia sair da zona do euro, o governo comandado pelo esquerdista Alexis Tsipras tem enfrentado resistência dentro do próprio partido, o Syriza, quanto ao encaminhamento das condições exigidas pelos países da zona da euro para liberar um montante de até 86 bilhões de euros.

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Ministros e membros do partido de extrema-esquerda, que tem maioria no parlamento, chegaram nesta segunda a dizer que o acordo “humilha” a Grécia e que não votarão a favor dele nesta quarta-feira, quando foi convocada a primeira sessão de apreciação do pacote. Os partidos Syriza e os Gregos Independentes, que compõem a base governista, se reuniram hoje para definir as estratégias para obter a aprovação das medidas e conter o movimento dos rebelados.

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(Da redação)

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