Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Governo prorroga por mais dois meses a suspensão de contratos

Empregadores podem usar o Benefício de Emprego e Renda (BEm) por mais dois meses, totalizando oito no total; programa fica restrito a 2020

Por Larissa Quintino Atualizado em 1 out 2020, 11h12 - Publicado em 30 set 2020, 16h59

O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou nesta quarta-feira, 30, a prorrogação por mais dois meses do Benefício Emergencial de Preservação de Emprego e Renda (BEm) que permite suspensão de contratos ou redução de até 70% na jornada de trabalho e salários. Segundo Guedes, o programa é “extremamente bem sucedido” e por isso da decisão de prorrogar para auxiliar as empresas manejarem mão de obra durante a retomada das atividades econômicas. Até o momento, 11 milhões de trabalhadores tiveram contratos renegociados e, ao todo, foram feitos 18 milhões de acordos, mostrando o uso para renegociação. Com isso, a alteração nos contratos pode chegar a até oito meses.

De acordo com a Secretaria de Previdência e Trabalho, a suspensão o redução é válida até o fim de 2020. Ou seja, caso o empregador resolva fazer a renegociação pela primeira vez em outubro, só poderá usar o programa até dezembro. No caso dos trabalhadores que tiveram alterações feitas em abril, a empresa pode utilizar a ferramenta por até oito meses, caso seja preciso.

No BEm, o governo banca um benefício de para os trabalhadores que tiveram mudanças no contrato: o pagamento para quem tem suspensão equivale ao seguro-desemprego que teria direito (entre 1.045 reais e 1.813 reais) e, no caso de quem teve redução de jornada, o pagamento do seguro-desemprego é equivalente ao grau de redução: 25%, 50% ou 75%. A contrapartida é que as empresas deem estabilidade ao trabalhadores equivalente ao mesmo tempo da alteração no contrato. Guedes classifica que o programa foi eficiente para segurar demissões no mercado formal, que, pelo segundo mês consecutivo, abriu mais postos que fechou: o saldo em agosto ficou em 249 mil empregos. A taxa de desocupação oficial do país, entretanto, cresceu: chegou a 13,8% no trimestre encerrado em julho. Os dados do IBGE, diferentemente do Caged divulgado pela Economia, também consideram o mercado informal.

Apesar da ampliação do programa, não haverá nenhuma suplementação no orçamento do BEm. De acordo com o monitor de gastos da Covid feito por VEJA, os gastos com o programa de empregos não havia ultrapassado 47% do orçamento previsto até o dia 25 de setembro. Dos 51,55 bilhões de reais destinados, 24,24 bilhões de reais haviam sido efetivamente empenhados.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.