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Governo português aprova venda da companhia aérea TAP

Por Da Redação
2 ago 2012, 14h27

Lisboa, 2 ago (EFE).- O governo de Portugal aprovou nesta quinta-feira a privatização completa da TAP, companhia aérea portuguesa, por meio de uma venda privada direta, seguida de uma oferta pública de ações para os seus empregados.

Em comunicado, o Executivo explicou que a operadora será submetida a ‘uma estratégia integrada de venda’ cujo objetivo é ‘maximizar a participação e o investimento de um ou mais interessados que possam se transformar em acionistas de referência’.

A venda da TAP, propriedade da estatal Parpública, faz parte do programa de privatizações a que Portugal se comprometeu em troca de um empréstimo de 78 bilhões de euros da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

A operação será articulada em duas fases: uma venda direta a um ou mais investidores e uma oferta pública reservada a trabalhadores da empresa.

No entanto, o governo não revelou em seu comunicado o percentual que será vendido diretamente e quanto será reservado aos empregados da companhia.

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Também não se sabe oficialmente a data limite para a entrega das propostas de compra da companhia aérea, embora a imprensa portuguesa tenha afirmado que será no dia 7 de novembro.

A previsão é que a privatização da TAP, assim como a da gestora aeroportuária ANA, seja concluída ao longo deste ano, como confirmou em junho o ministro das Finanças, Vítor Gaspar.

No entanto, não se sabe quanto o Estado português irá lucrar com ambas as transações, mas alguns veículos de comunicação especularam um valor em torno de 1 bilhão de euros.

Em 2011, a TAP lucrou 3,1 milhões de euros, frente ao lucro recorde de 62 milhões de euros do ano anterior, e transportou 9,8 milhões de passageiros. Com cerca de 13 mil funcionários, a empresa dispõe de 71 aviões, cobre 64 destinos em 30 países e realiza em média 1.850 voos semanais, segundo dados da companhia.

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Especula-se que tenham interesse na TAP os grupos IAG, formado pela British Airways e pela espanhola Iberia; a colombiana Avianca; a Latam, maior companhia aérea da América Latina (fusão entre a chilena LAN e a brasileira TAM); a Qatar Airways; a turca Turkish Airways; e a alemã Lufthansa.

A meta do governo lusitano é conseguir, no total, aproximadamente 5,5 bilhões de euros com as privatizações.

Com as vendas das companhias energéticas EDP (2,7 bilhões de euros) e REN (592 milhões de euros), Portugal já garantiu mais da metade das receitas previstas com as privatizações. EFE

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