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Governo piora a projeção de déficit primário para R$ 14,5 bilhões

Estimativa segue dentro do limite da meta, que vai de zero até R$ 28,8 bi de déficit. Executivo também desbloqueou R$ 2,9 bi no Orçamento do ano

Por Larissa Quintino Atualizado em 23 Maio 2024, 07h23 - Publicado em 22 Maio 2024, 15h55

A equipe econômica estima que o governo central fechará 2024 com déficit primário de 14,5 bilhões de reais, equivalente a 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB). A estimativa apresentada no segundo relatório bimestral de receitas e despesas é pior do que a última projeção, feita em março, que apontava para um déficit de 9,3 bilhões de reais.

A meta fiscal estabelecida para o ano é de déficit zero, com uma banda de tolerância de 0,25% do PIB, ou 28,8 bilhões de reais.

No relatório divulgado nesta quarta-feira, 22, pelos ministérios do Planejamento e da Fazenda, o governo reverteu parte do bloqueio de despesas realizados. Ao todo, 2,9 bilhões de reais foram liberados. Essa modificação aconteceu após a ampliação de gastos de 15,8 bilhões de reais, autorizado pela lei que recriou o seguro obrigatório, o DPVAT.

aumento do limite de despesas em 2024 já estava previsto na regra do novo arcabouço fiscal, mas o crédito extra, inicialmente, só poderia ser aberto depois do segundo relatório bimestral de receitas e despesas, a depender de uma avaliação de que a evolução de receitas está melhor do que a arrecadação do ano passado. O projeto aprovado do DPVAT permitiu essa antecipação.

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Na conta do rombo das contas públicas não estão as despesas extraordinárias para mitigar os impactos da tragédia provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Apesar disso, a calamidade climática pode afetar a arrecadação de impostos. O documento divulgado nesta quarta não considera esses impactos.

Nesta quarta-feira, durante audiência pública na Câmara dos Deputados, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia antecipado que a projeção de déficit ficaria dentro do limite da meta. “Sem considerar alguns expedientes que já estão contratados de receita adicional, como foi o caso nesse bimestre dos dividendos extraordinários da Petrobras, mas há outras coisas já contratadas que não foram incorporadas, que serão incorporadas no terceiro, no quarto e no quinto bimestre deste ano”, disse o ministro.

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