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Governo atribui alta de alimentos ao clima e estima redução em abril

IBGE registrou alta dos preços de alimentos em fevereiro; Lula convocou ministros para debater aumentos

Por Larissa Quintino Atualizado em 8 Maio 2024, 12h24 - Publicado em 14 mar 2024, 14h08

A inflação de fevereiro fechou o mês em alta de 0,83% e, além do grupo de educação e a pressão sazonal trazida pela volta do ano letivo, o aumento do preço dos alimentos acendeu um alerta na cúpula do governo. Nesta quinta-feira, 14, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comandou uma reunião com ministros para discutir formas de reduzir os preços dos alimentos.

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O grupo de Alimentação e Bebidas tem o maior peso na cesta de inflação e no caso de famílias mais pobres, o valor pesa mais ainda. Após o encontro, os ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Carlos Fávaro (Agricultura)  atribuíram a alta ao preço dos alimentos a “questões climáticas” e afirmaram que executivo monitora uma possível redução a partir de abril. Segundo Fávaro, o governo já identificou uma queda de cerca de 20 reais no preço da saca de arroz e que espera que isso seja transferido na mesma proporção aos consumidores nos mercados.

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“Os casos de arroz, no final do ano, teve um aumento do preço do arroz no supermercado (…) Fato é que estamos com a colheita em torno de 10% no Rio Grande do Sul e os preços aos produtores já desceram de 120 para 100 reais a saca. O que esperamos que se transfira essa baixa dos preços, os atacadistas abaixem também nos mercados.”

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Para os outros alimentos, como trigo, milho, mandioca e feijão, o governo prepara estratégias para o Plano Safra para que haja incentivo e consequente queda no preço.”Estamos atentos se essas medidas estruturante, se os preços não baixarem, podemos tomar outras medidas governamentais que será estudada pela equipe econômica”, afirmou. 

“O presidente chamou a equipe de ministros para discutir essa alta de alimentos ocorrida no final do ano porque, de fato, é uma preocupação do presidente que a comida chegue barata na mesa do povo. Todas as evidências é de que já baixou [o preço], teve uma diminuição de preço ao produtor e terá uma diminuição ainda maior de preços ao produtor. Esse aumento ocorreu em função de questões climáticas”, disse Paulo Teixeira.

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