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Gestor de George Soros diz que recessão é inevitável, mas traz boa notícia

Mesmo que o aumento das taxas de juros acabe prejudicando as economias de todo o mundo, o impacto ainda pode demorar um tanto para acontecer

Por Carlos Valim Atualizado em 31 Maio 2022, 13h04 - Publicado em 31 Maio 2022, 12h52

O megainvestidor de origem húngara George Soros, de 91 anos, já foi um grande inimigo da esquerda, em décadas passadas, por conta de seu poder para movimentar moedas e mercados, e hoje é considerado um vilão pela extrema-direita, devido a suas ações filantrópicas consideradas progressistas. Dessa forma, suas opiniões e investimentos atraem sempre atenção. À frente da gestão do seu fundo de investimentos de 28 bilhões de dólares está Dawn Fitzpatrick, que trouxe uma boa notícia mesmo considerando que uma recessão será inevitável por conta das medidas dos bancos centrais dos países desenvolvidos para controlar as taxas de inflação.

Se o impacto de uma política monetária restritiva deve afetar economias de todo o mundo, inclusive o Brasil, a expectativa dele é que isso não acontecerá imediatamente. Em entrevista para o programa Bloomberg Wealth with David Rubenstein, o gestor avaliou que “uma recessão é inevitável, é só uma questão de quando”, mas que os mercados estão precificando esta queda “um tanto antecipadamente”. Neste mês, o banco JP Morgan divulgou relatório defendendo que os preços dos ativos nos Estados Unidos e Europa indicam probabilidade de 70% de uma recessão em médio prazo. Já em março o Goldman Sachs previa um risco de recessão de 35%.

Fitzpatrick tem uma visão de que o mercado está se antecipando exageradamente. “No contexto de 2020, dependendo das classes de ativos que observar, acredito que os mercado possam estar errados. A razão é que o consumidor no momento está em extraordinária boa forma”, disse, mesmo lembrando que os salários não estejam acompanhando a inflação. Como argumentos para isso, ele levanta que os correntistas de bancos aumentaram as suas poupanças durante a pandemia e que a inadimplência no cartão de crédito está bem abaixo dos níveis pré-pandemia nos Estados Unidos. O próximo ano mostrará quem está com a razão.

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