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Fundo de Cayman inicia execução de dívidas da Laep

Com isso, a controladora da Parmalat e da Daslu pode ser liquidada. Ainda não se sabe as consequências para credores e investidores dessa ação

Por Da Redação
25 mar 2013, 15h49

Um fundo das Ilhas Cayman iniciou o procedimento de execução de valores superiores a 150 milhões de reais contra a Laep Investments em tribunais de Bermudas, o que poderá resultar na liquidação da controladora da marca Parmalat e da Daslu no Brasil, segundo fato relevante divulgado na noite de domingo. “Neste momento, não é possível determinar todos os efeitos que decorrerão da execução no tocante à sociedade, seus demais credores e seus acionistas”, informou a Laep. O GLG Emerging Market Special Situations Fund terá prioridade de pagamento caso seja indicado um administrador judicial para a companhia. “Os procedimentos não afetam as atividades das empresas investidas operacionais, as quais são regidas pela legislação brasileira”, acrescentou.

Radar On-line – Vergonha de trabalhar para a Laep…

Na semana passada, o grupo Prosperity Overseas, controlado pela Companhia Fabril e Comercial de Angola, desistiu de uma fusão com a Laep diante de incertezas jurídicas em torno do bloqueio de bens da companhia. Em fevereiro, a Prosperity Overseas havia anunciado que assumiria todas as obrigações conjuntas da Laep, controladora da Parmalat no Brasil e da Daslu.

Contudo, a proposta foi colocada em xeque após a Justiça Federal em São Paulo determinar, no início de março, o bloqueio dos bens do empresário Marcus Alberto Elias (ex-presidente do Conselho da Laep) e da própria Laep. Na ocasião, a operação de com a Prosperity foi suspensa. “A desistência do negócio pela Prosperity foi embasada na demora e incerteza jurídica que pairava sobre a implementação da fusão desde que se tomou conhecimento da decisão cautelar (…) em ação movida pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e pelo Ministério Público Federal”, informou a Laep em comunicado ao mercado.

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Marcus Elias, ex-conselheiro da Laep, teve os bens bloqueados mediante investigação sobre sua participação em fraudes que provocaram prejuízos a investidores e ao mercado de valores mobiliários. A fusão com a Prosperity havia sido decidida depois que a Lácteos Brasil, joint venture criada há cerca de dois anos para tentar consolidar diversas empresas do segmento de laticínios no país, entrou com pedido de recuperação judicial no início de fevereiro, pressionada por dívida de 1 bilhão de reais.

Leia ainda: Ilhas Cayman prometem quebrar o sigilo de investidores

(com agência Reuters)

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