O empresário italiano Calisto Tanzi, fundador e ex-dono do grupo Parmalat, foi condenado nesta quinta-feira a 18 anos de prisão, segundo a imprensa local. A pena é resultado do julgamento a respeito do processo falência da empresa, em 2003. Naquele ano, foi descoberto um rombo contábil de 14 bilhões de euros nas contas da Parmalat.
A sentença foi pronunciada pela corte depois de mais de cinco horas de deliberações a portas fechadas. A promotoria de Parma pediu uma pena de 20 anos de prisão para Tanzi, considerado o “cérebro” da fraude que provocou a falência da maior multinacional italiana da alimentação.
O caso Parmalat, considerado um dos maiores escândalos financeiros da Europa, explodiu em dezembro de 2003. A empresa, que foi declarada insolvente poucos dias depois, empregava então 36.000 pessoas em 30 países e tinha fábricas e investimentos em quase toda a América Latina, em particular no Brasil.
(Com agência France-Presse)