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FMI anuncia suspensão de contatos com Grécia até novas eleições

Por Aris Messinis
17 Maio 2012, 12h49

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta quinta-feira a suspensão de seus contatos oficiais com a Grécia até que sejam realizadas as novas eleições em 17 de junho, apesar da formação de um governo interino em Atenas.

“Tomamos nota de que foram convocadas novas eleições e esperamos estar em contato com o novo governo, uma vez que ela tenha sido formado”, disse aos jornalistas o porta-voz David Hawley, após a formação de um governo interino de tecnocratas em Atenas.

“O essencial é que nossa missão (em Atenas) será depois das eleições. Não tenho a data específica”, disse Hawley.

O governo técnico formado nesta quinta-feira na Grécia e composto em sua maioria por acadêmicos e altos funcionários tem como principal missão preparar as novas eleições.

O FMI concedeu em março à Grécia um novo empréstimo de 28 bilhões de euros, que se somou ao anterior, de 30 bilhões de euros, concedido em maio de 2010, sendo que dois terços deste primeiro lote já foram desembolsados.

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O pagamento de parte do segundo lote deste empréstimo, em torno de 1,6 bilhão de euros, foi programado originalmente para o final de maio. Contudo, ele exige a formação de um governo que conte com maioria no Parlamento, o que não é esperado para antes de junho.

O novo primeiro-ministro grego, Panayotis Pikramenos, designou nesta quinta-feira um governo de 16 ministros, entre professores universitários, um general da reserva e diplomatas, que terão como missão preparar as eleições legislativas de 17 de junho.

A pasta das Finanças será ocupada por George Zanias, um dos principais negociadores da operação de troca da dívida da Grécia no início do ano.

Petros Molyviatis, um diplomata de 83 anos, será o ministro das Relações Exteriores.

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Em próximo 17 de junho, os gregos voltarão às urnas para eleger um novo Parlamento, depois que os principais partidos não conseguiram chegar a um acordo para formar um governo após as legislativas de 6 de maio.

A Grécia, abalada por uma forte recessão, manifestou na votação de 6 de maio a rejeição às medidas de austeridade instauradas em troca de um plano de ajuda internacional. A permanência do país na Eurozona provoca dúvidas e cria instabilidade nos mercados.

O partido de esquerda radical Syriza, contrário às medidas de austeridade, é apontado como o grande favorito das legislativas.

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